TRANSFORMAÇÃO DIGITAL
Segundo a pesquisa TIC Educação, o salto tecnológico na Educação é obrigatório. Em 2019, apenas 14% das escolas públicas tinham ambiente ou plataforma virtual de aprendizagem. Já em 2020, de acordo com levantamento do Instituto Unibanco e da Todos pela Educação, esse percentual avançou em 95% dos Estados brasileiros, impulsionado pelos esforços para contornar os obstáculos impostos pela pandemia.
Isso vai além da adoção de tecnologias de forma isolada, já que inclui a criação de um projeto integrado e sistêmico de contratação de soluções digitais para todos os âmbitos da atividade educacional: da atração de novos estudantes, passando pelos processos seletivos, pela criação e distribuição de conteúdo educativo, pela gestão escolar e pelo relacionamento com os jovens e os seus familiares.
FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Assim como os estudantes foram expostos a novas metodologias e tecnologias em 2020, os professores foram muito desafiados em sua prática profissional. Dominar a Cultura Digital e suas linguagens passou a ser uma exigência para os educadores e também uma oportunidade de darem um passo inovador na profissão. Por isso, o investimento por parte das escolas na formação de professores deve ser um dos focos das instituições de ensino no ano que inicia.
Ademais, com a adoção dos novos currículos escolares, pautados pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), haverá naturalmente uma demanda por formação de professores para o Ensino Baseado em Competências (EBC) e para os novos formatos propostos na BNCC, como os Itinerários Formativos.
ENSINO HÍBRIDO
Após um longo período de aulas exclusivamente remotas, muitas escolas se preparam para a retomada das atividades presenciais. Entretanto, se o ensino híbrido era considerado o futuro da Educação, agora ele é uma das principais orientações de Educação para 2021. O ano será, definitivamente, o ano de transição para modelos híbridos, que mesclam atividades on-line e off-line e combinam diversas plataformas, visando entregar o máximo de personalização, acessibilidade e mobilidade aos estudantes.É importante lembrar que o ensino híbrido não quer dizer “metade da turma presente e metade da turma on-line”.
PERSONALIZAÇÃO DO ENSINO
Um dos trunfos de uma educação mais digital é a possibilidade de se criar atividades mais personalizadas, que variam de acordo com o interesse e se adaptam ao ritmo de aprendizagem de cada estudante.
Assim, após um ano de intensas experimentações com novas plataformas e tecnologias educativas, a personalização do ensino é uma das inclinações de Educação para 2021. Com a personalização, estudantes se tornam mais protagonistas de sua jornada de aprendizagem, sendo capazes de optar pelas metodologias e pelos suportes que mais lhes convêm. Além disso, as plataformas adaptativas oferecem feedbacks valiosos aos educadores sobre o desempenho individual de cada jovem, tornando-se ferramentas estratégicas para uma educação de mais qualidade.
AVALIAÇÃO BASEADA EM COMPETÊNCIAS
As competências propostas na BNCC, somadas aos desafios trazidos pela pandemia, fizeram com que o Sistema de Avaliação Educacional passasse a ser questionado e revisto. Assim, a Avaliação Baseada em Competências se torna uma das tendências de Educação para 2021, após um ano em que os estudantes foram testados em muitos outros sentidos, além da aprendizagem cognitiva.
Fonte: Sebrae e Instituto Ayrton Senna