O título chamou a sua atenção? Mas fale a verdade, só quem é da área de TI ou informática domina alguns nomes, certo? Por isso vamos esclarecer: o termo ransomware pode ser definido como um software malicioso que age como um sequestrador do mundo virtual.
Isto é, ele criptografa os arquivos presentes em um sistema, “sequestra”, e por fim exige um pagamento em criptomoedas para liberação.
Na prática, imagine a seguinte situação, ao abrir seu computador ou celular você descobre que alguém roubou seus dados e está exigindo uma quantia para devolvê-los. Quem passa por isso está sendo vítima de um ransomware. Ele foi o ataque mais comum entre empresas brasileiras em 2021.
Para se ter ideia, só no primeiro trimestre do ano, o Brasil foi o líder no ranking latino de ataques cibernéticos, vítima de 3,2 bilhões de tentativas. O número é quase metade das 7 bilhões de tentativas notificadas em toda a América Latina.
O estrago de ter suas informações sequestradas pode ser muito grande. Em novembro de 2020, segundo informações da imprensa brasileira, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) brasileiro teria sido atacado de forma similar por ransomware, que criptografou dados e fez com que as atividades fossem suspensas por um período.
Dicas de como se proteger do ataque
Fique atento para não cair nesse golpe, pois muitas vezes, isso acontece quando o usuário clica em um link recebido por e-mail, aplicativo de mensagem, anúncios ou em redes sociais que parece verdadeiro, mas é não é.
E as principais defesas contra ransomware para pessoas comuns são, segundo as orientações do Nubank para se proteger do ataque que “sequestra” seus dados.
– Manter o computador, celular e outros dispositivos sempre atualizados;
– Fazer backups na nuvem, utilizando serviços como Dropbox ou Google Drive, por exemplo;
– Nunca salve seus arquivos com suas senhas anotadas.
Fonte: Nubank