O futuro da inteligência artificial
“Carta de trégua na IA” é assinada por mais de mil líderes da tecnologia e especialistas em inteligência artificial
“Carta de trégua na IA” é assinada por mais de mil líderes da tecnologia e especialistas em inteligência artificial
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) garantiu que o Censo Demográfico 2022 está sendo realizado de forma transparente, com vários mecanismos de controle. Acrescentou que a pesquisa segue rigorosamente as etapas necessárias, o que assegura qualidade em todas as fases da operação. Foram visitados até o dia 24 deste mês, cerca de 89 milhões de domicílios. Até agora, 184 milhões de pessoas recenseadas.
O IBGE destacou que a qualidade da cobertura de um censo, durante a operação, é acompanhada por meio de indicadores do sistema de supervisão e de modernas e inéditas ferramentas de geotecnologia, além de retorno a campo para verificação in loco (no lugar).
Além disso, o Censo 2022 conta com a Pesquisa de Pós-Enumeração (PPE), feita por amostra de setores censitários. A principal intenção é oferecer recursos para a avaliação da cobertura e da qualidade da coleta.
“A PPE tem início quando os setores selecionados estiverem completamente coletados e supervisionados pelo Censo. A divulgação da PPE está prevista no plano de divulgação do Censo 2022”, esclareceu.
O IBGE informou, ainda, que está dedicado a minimizar os efeitos do atraso na conclusão da operação censitária para a qualidade dos resultados. “Ressaltamos que cerca de 65% da coleta das informações do Censo 2022 foi feita até o mês de outubro. Destacamos ainda que se trata de uma pesquisa com coleta eletrônica, o que reduz a possibilidade de erro durante a captação das informações, visto que as datas de referência da pesquisa fazem parte das perguntas inseridas no Dispositivo Móvel de Coleta (DMC)”, emendou.
Acrescentou que “existem perguntas de cobertura para verificação das informações, além da etapa de supervisão prevista”.
O órgão revelou, também, que os dois atrasos que impediram a realização do Censo em 2020 e 2021 resultaram em aprimoramento de alguns processos de operação.
A realização de testes nacionais – que ainda não tinham sido feitos – foi considerada pelas equipes de campo do IBGE como uma boa prática. Neles, foi visitada pelo menos uma localidade em cada estado do Brasil, com cerca de 40 mil domicílios analisados e 111 mil pessoas recenseadas. “Foi uma grande oportunidade de se testar com sucesso todas as etapas da operação, além de capacitar as equipes envolvidas e implementar melhorias nos processos de coleta e controle”, disse o instituto.
De acordo com o IBGE, a falta de pessoal, especialmente para a coleta de dados, causou o prolongamento do período da pesquisa. Um dos motivos notados pela instituição para a escassez, em alguns municípios, tem relação com outras oportunidades de emprego existentes no local.
Para reduzir o problema, o IBGE adotou ações como a edição de medidas provisórias com o objetivo de flexibilizar o recrutamento e permitir a contratação de servidores públicos aposentados. Além disso, aumentou a remuneração dos recenseadores, implementou o pagamento de ajuda locomoção das equipes e fez acordos com secretarias municipais de saúde e universidades.
O IBGE reconheceu que, apesar da publicidade paga não tenha dido o alcance desejado, o instituto contou com a divulgação pela imprensa de todas as etapas preparadas para o Censo 2022, incluindo os Processos Seletivos, testes em Paquetá e Nacional, a Pesquisa do Entorno, o Lançamento do Censo no Museu do Amanhã, o Início da Coleta Domiciliar e Acompanhamento da Coleta em territórios quilombolas e indígenas. Esses processos também contaram com a visita de observadores internacionais de 18 países, dos balanços mensais da coleta e da divulgação dos resultados prévios.
Dados do clipping contratado pelo instituto indicam que, desde o início da coleta, o Censo conseguiu pelo menos nove mil matérias veiculadas, no âmbito nacional e regional. Observou que todas as críticas publicadas pela imprensa “foram tratadas e discutidas em entrevistas coletivas e individuais promovidas pelo próprio IBGE, sempre comprometido a garantir a máxima transparência institucional”.
No caminho do Censo, o IBGE precisou enfrentar muitas dificuldades na pesquisa. Algumas delas foram as mudanças estruturais na sociedade, que impactam diretamente na operação, como o maior número de domicílios com apenas um morador, mudanças no mercado de trabalho e questões relacionadas à segurança.
“Esses fatores têm dificultado cada vez mais o acesso dos recenseadores aos moradores. Salientamos que não é somente o Censo que sofre com a falta de acesso a parte da população, este fenômeno também vem sendo observado nas pesquisas domiciliares por amostragem”, indicou.
Para a realização do Censo, o IBGE teve, em 2022, a dotação orçamentária de R$ 2,29 bilhões. Desse valor foi liquidado R$ 1,76 bi e aproximadamente R$ 484 milhões foram inscritos em restos a pagar não processados. “Para o ano de 2023, a dotação orçamentária é de R$ 233.873.573”, esclareceu.
A aquisição dos dispositivos móveis de coleta e de tablets usados pelos recenseadores, diferente dos censos anteriores, foi feita em parceria com o Ministério da Saúde, que receberá os equipamentos ao final da pesquisa. “O IBGE não arcou com os custos de aquisição destes equipamentos”, informou.
O órgão destacou também a colaboração, de forma inédita, de agentes de saúde, considerados plenamente aptos a trabalhar no Censo, tanto por terem sido treinados e capacitados, como pelo conhecimento do território que costumam percorrer em suas tarefas diárias. Outro fator relevante da atuação dos agentes é a experiência deles de abordagem aos moradores, que, conforme o IBGE, representa uma habilidade essencial na coleta.
“Destacamos que – durante o processo de treinamento – ficou clara a capacidade desses agentes em lidar com o Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE). Muitos desses agentes estão atuando em aglomerados subnormais, locais de difícil acesso, mas que eles já conhecem. Cabe esclarecer que esses agentes foram recrutados como recenseadores, seguindo todos os trâmites de contratação e capacitação previstos”.
A nota do IBGE foi divulgada ontem (24), um dia depois da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que suspendeu a aplicação dos dados populacionais do Censo 2022, que ainda não foi concluído, para definir os valores para a distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
O ministro definiu que o FPM deste ano tenha como patamar mínimo os coeficientes de distribuição utilizados no exercício de 2018. Depois da concessão de liminar, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) lembrou que o ministro também determinou que os valores já transferidos a menor serão compensados nas transferências subsequentes.
No dia 28 de dezembro de 2022, acompanhando determinação da legislação, o IBGE encaminhou ao Tribunal de Contas da União (TCU) os dados preliminares de população no Brasil apurados até aquele momento no Censo 2022.
A liminar, que ainda será submetida ao plenário, foi deferida em resposta à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 1043, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), de que a Decisão Normativa 201/2022 do TCU causa prejuízo no valor recebido pelos municípios, pois o critério estipulado não contempla a totalidade da população. Um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) indica que a nova metodologia causaria prejuízo de R$ 3 bilhões para 702 municípios.
O IBGE informou, ainda, que os resultados definitivos do Censo referentes à população dos municípios serão conhecidos em abril de 2023.
Antes disso, o fim da cobertura completa dos setores censitários está previsto para janeiro deste ano. Os responsáveis pelos domicílios que ainda não foram recenseados devem ligar para o Disque-Censo (137). “Serviço disponibilizado pelo IBGE para que a população possa exercer sua cidadania e agendar a visita de um recenseador em seu domicílio”, completou o IBGE em nota divulgada há pouco, no Rio de Janeiro.
Em fevereiro e março, terá andamento “o processo de revisão, de controle de qualidade e de apuração do Censo, com tentativas de reversão de recusas, revisitas a domicílios com morador ausente para realização de entrevistas, além de verificação de domicílios vagos, de uso ocasional, possíveis duplicidades e omissões e preparação para divulgação”, finalizou.
Fonte: Agência Brasil
O departamento de educação da cidade de Nova York bloqueou o acesso ao software de inteligência artificial ChatGPT, da OpenAI, em todos os dispositivos e redes escolares ligadas ao órgão. A informação, divulgada na terça-feira (3) pela rede de notícias Chalkbeat, foi confirmada por funcionários da agência.
A porta-voz do departamento de educação de NY, Jenna Lyle, explicou que o bloqueio se deu “devido a preocupações com impactos negativos no aprendizado dos alunos e preocupações com a segurança e precisão do conteúdo”.
A habilidade do chatbot em entregar de forma instantânea sugestões de redação perfeitas a prompts de alunos em diversas áreas do conhecimento está preocupando alguns educadores, que veem na nova ferramenta uma ameaça à própria tarefa escolar de redação, ao facilitar a trapaça e o plágio entre os estudantes.
Fonte: Shutterstock/Reprodução.
A capacidade do programa da OpenAI em produzir trabalhos com argumentos lógicos em uma escrita perfeita (que pode até incluir erros gramaticais se o usuário solicitar) está apavorando alguns professores. Um artigo publicado pelo professor de Inglês Daniel Herman no The Atlantic declara que o chatbot representa o “fim do Inglês no ensino médio”.
Já para outros educadores, como o antigo professor de História, Adam Stevens, da Brooklyn Tech, os temores em torno do ChatGPT são parecidos com os que ocorreram quando o Google surgiu e foi considerado o destruidor das pesquisas acadêmicas porque “os alunos podiam ‘encontrar respostas online’”, disse ele ao Chalkbeat.
O argumento de Stevens é que a melhor maneira de desencorajar o uso do ChatGPT é estimular as habilidades de escrita crítica entre os alunos, propondo-lhes temas “que os convidem a explorar coisas que valham a pena conhecer”. Para o velho mestre, o problema é que “treinamos toda uma geração de crianças para buscar a nota e não o conhecimento”.
Escolas públicas da cidade norte-americana de Seattle abriram processo contra as maiores empresas de tecnologia, afirmando que as empresas são responsáveis por uma piora na crise de saúde mental de estudantes e interferirem diretamente na capacidade do sistema de ensino em executar sua missão educacional. O processo, aberto na sexta-feira contra Alphabet, Meta Platforms, Snap e ByteDance, afirma que as empresas projetam produtos com o propósito de prender jovens a suas plataformas, o que está criando uma crise de saúde mental.
O processo afirma que as ações das empresas têm responsabilidade substancial na crise de saúde mental que afeta jovens. “Os réus exploraram com sucesso as vulnerabilidades dos cérebros dos jovens, fisgando dezenas de milhões de estudantes em todo o país em ciclos de feedback positivo de uso excessivo e abuso das plataformas de mídia social”, afirma o processo. Estudantes com problemas de saúde mental têm pior desempenho, forçando escolas a tomarem medidas que incluem formação de professores para identificar e abordar tais sintomas, contratar pessoal treinado e criar recursos adicionais para alertar os alunos sobre os perigos de redes sociais, segundo o processo.
A ação busca indenização por danos morais e outras penalidades. Em 2021, os legisladores dos EUA acusaram o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, de agir motivado por maiores lucros em detrimento da saúde mental de crianças após o testemunho da denunciante Frances Haugen. O Facebook sempre disse que discorda das informações apresentadas por Haugen, que afirma que a empresa falhou em proteger meninas adolescentes no Instagram.
“O argumento de que deliberadamente divulgamos conteúdo que torna pessoas furiosas é profundamente ilógico”, escreveu Zuckerberg em sua página no Facebook em resposta. “Ganhamos dinheiro com anúncios e os anunciantes sempre nos dizem que não querem que seus anúncios sejam exibidos próximos a conteúdo nocivo. E eu não conheço nenhuma empresa de tecnologia que se propõe a criar produtos que deixam as pessoas com raiva ou depressivas.”
Por Jyoti Narayan
Painel eletrônico apresenta informações quantitativas sobre os dirigentes escolares do nível básico. Plataforma está disponível no portal do Inep
Tornar-se adulto, bem sabemos, não é nada fácil. Mas o que significa, nos dias de hoje, crescer? A Geração Z, formada por pessoas nascidas entre os anos 1995 e 2010, está aí para mostrar como é ser jovem em meio a crises. Eles estão amadurecendo entre avanços tecnológicos e colapsos socioeconômicos, políticos e ambientais.
Diante de tantos acontecimentos, muitas vezes polarizados, não faltam estereótipos sobre essa geração, sua linguagem e seu comportamento. Entre os Gen Z, há incoerência e conflitos — algo comum para os adolescentes desde sempre —, mas há também fluidez e, sobretudo, vozes diversas, dispostas a protagonizar seus próprios discursos.
E que lugar é mais democrático e acolhedor para esses jovens do que o YouTube? Na plataforma, essa geração encontrou terreno fértil para se entender, explorar possibilidades, adquirir todo e qualquer tipo de conhecimento e, claro, hablar.
É sobre isso que trata este artigo, “Adultecer (s)em crise”, um estudo que mostra o que se passa (ou parte disso) nas cabeças da Geração Z brasileira. A pesquisa, fruto de uma parceria entre float e YouTube, joga holofotes no desejo e na criatividade dessa juventude que, entre o medo e a esperança, a aleatoriedade e o muito específico, o on e o off-line, se expõe e se comunica.
Para entrar na vida adulta, é preciso ter disposição e habilidade. Bem longe da meritocracia, os Gen Z já entenderam que as barreiras estruturais existem, mas podem ser combatidas com uma solução: hackear o sistema. Uma geração que nasceu com toda a informação do mundo na ponta dos dedos não pode ser subestimada.
Nessa missão, o YouTube é uma ferramenta importante, já que por lá se ensina e se aprende de tudo. Não é coincidência que 94% dos usuários da plataforma relatam ter aprendido como resolver problemas práticos com a ajuda do YouTube.1 E mesmo em tempos complicados, essa juventude opta por não seguir um roteiro definido, busca criar suas próprias estratégias e definições de sucesso.
Fonte: Oxford Economics User Survey. Brasil, maio de 2022.
E esse jeito diferente de lidar com os desafios pode começar dentro de casa, para aprender a se virar com pouco dinheiro e da forma mais prática possível — e, por que não, fazer uma graninha extra.
Foi pensando em receitas que não precisam de muitos ingredientes e ficam prontas em poucos minutos, tudo simples e rápido, que o jovem mineiro Lucas Souza ensinou seus espectadores a fazer danoninho em casa. O sucesso foi tão grande que o vídeo já soma mais de 12 milhões de visualizações, juntando-se a outros tantos que alcançam os milhões no Pobre na cozinha, canal comandado por Lucas, com 1,7 milhão de seguidores.
Não fica atrás Eduardo Reis, do canal Menino Prendado. O paranaense, que também experimenta na área das receitas práticas na cozinha, tem mais de 6,7 milhões de views em seus 10 vídeos mais acessados. Como se não bastassem essas conquistas, com o tempo e o aumento de preços no Brasil, Eduardo passou também a ensinar seu público a economizar ao comprar no supermercado. O interesse do público foi tão grande que os vídeos se transformaram numa série mensal.
Ainda na temática da criatividade em tempos difíceis, para ajudar quem perdeu o emprego com a pandemia, Kim Walachai criou um canal homônimo em 2020 mostrando formas de descolar uma grana durante o isolamento. Desde então, ela recheia seu espaço com formas diversas de ganhar dinheiro sem sair de casa e destrincha todos os processos para seus seguidores.
Preocupados, pressionados, ansiosos, depressivos. Tem um mar de memes sobre o que a Geração Z sente. Se, por um lado, os níveis de bem-estar social e emocional dessa são os mais baixos entre todas as gerações2, por outro, conscientes de suas fragilidades, eles falam sobre saúde mental sem tabu — e isso está dentro do guarda-chuva do autocuidado.
O fato de o bem-estar ser uma grande pauta e haver muita informação disponível a esse respeito faz com que muitos consigam identificar, desde os primeiros sinais, quando não estão bem.
Fonte: Google/ Offerwise, YouTube Vibes Gen Z, n=1,000 entrevistas, 18-24 anos, Outubro/2022.
Outro forte traço da Geração Z é o humor. A “zoeira BR” é um santo remédio para rir das próprias tragédias, mas também uma ferramenta de percepção e análise do que acontece ao redor. É a juventude nacional mais uma vez redefinindo seus mecanismos de defesa, brincando com coisas sérias enquanto pensa sobre elas.
Fonte: YouTube Vibes #7. Adultecer (s)em crise. Brasil, junho-outubro, 2021.
Na plataforma, não faltam espaços para falar de coisas importantes com graça, como é o caso do #segueofio, criado pelo site de notícias g1, para os que se sentem ansiosos ao acompanhar as notícias. Lá os espectadores são atualizados sobre os principais tópicos da semana, mas sem stress, de forma dinâmica e engraçada.
Outro canal, o Vida Simples, tem um formato “conversa de peito aberto”. Lá, Junior Kuyava compartilha ensinamentos que o tiraram de um estado de ansiedade e angústia e o levaram para uma nova fase, com mais simplicidade e significado. Sem amarras e de maneira franca, do jeito que os Gen Z gostam.
O canal Ludo Viajante, por sua vez, possui quase um milhão de assinantes e traz reflexões sobre temas do cotidiano, usando para isso ciência, filosofia e figurinhas de gatos tristes. O criador Thiago Souza se conecta à audiência com uma linguagem transparente e divertida, cheia de referências e analogias à cultura pop.
Nascer com a internet é ter o mundo a um clique de distância. Não podemos esquecer que parte da Geração Z é nativa digital. No entanto, em tempos demasiado tecnológicos, sobram recursos de conexão e parecem faltar experiências de intimidade. No Brasil, por exemplo, 4% dos adolescentes afirmaram não possuir amigos próximos.3
Quando falamos em amor e sexo, essa juventude está buscando novas abordagens e códigos diferentes dos já estabelecidos. E por mais que tenham multidões de seguidores e milhares de mensagens em suas redes sociais, esses jovens não necessariamente possuem “bateria social” para encontrá-los.
Talvez por se voltar muito para si, essa geração está mais atenta à forma como se conecta com o outro e com o mundo. Esse isolamento, que de involuntário parece não ter nada, mostra uma priorização do relacionamento consigo mesmo.
E existe juventude sem crise? Melhor, existe vida sem crise? Sabemos que não. Aproveitando isso, a criadora Gabbie Fadel criou a série “Pare de mi-mi-mi”, na qual lê e-mails de seguidores contando suas crises existenciais, que ela comenta, além de propor soluções.
Já Mariana Fazan traz em seu canal dicas de amor e sexo, em especial para o público LGBTQIAPN+. São recomendações sobre como superar um crush, como se sentir confortável na hora de perder a virgindade ou como sair do armário para a família e para o mundo.
Com mais de 785 mil inscritos em seu canal, Guilherme Pintto também fala de relacionamentos, especialmente os amorosos, abrindo o jogo com seus seguidores por meio de reflexões bem íntimas. Ele os orienta, por exemplo, a como não aceitar um “amor ruim” ou como aprender a fazer falta – vídeo que foi visto por mais de 4,2 milhões de pessoas.
Nossa sociedade, feita de adultos para adultos, criou uma forma preconceituosa de lidar com os jovens. Fala-se muito de seus hormônios, de seu humor e outras construções etaristas, que de tanto serem repetidas quase viraram verdade.
Mas essas “quase verdades” são sobrepostas pelas vozes dos Gen Z quando criam suas próprias narrativas, procuram se entender enquanto dão risada e se equilibram em meio ao caos. Seja no YouTube, seja na vida, eles encaram o processo com coragem porque sabem que não cabem em caixinhas.
Fonte: Youtube Vibes
1 Oxford Economics User Survey. Brasil, maio de 2022
2 McKinsey, Addressing the unprecedented behavioral-health challenges facing Generation Z. Janeiro, 2022.
O Projeto de Lei 3.491/2019 que permite o acesso ao primeiro ano do ensino fundamental a crianças que tenham 5 anos, desde que completem 6 anos até o fim do ano, foi aprovado na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (30). A proposta vai contra decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de 2018, e de resolução atual do Ministério da Educação, de determinar que apenas crianças de 6 anos, completados até o dia 31 de março, possam ingressar no ensino fundamental. A proposta tramita em caráter conclusivo e segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso seja aprovado, irá para o Senado.
A proposta, da deputada Carla Zambelli (PSL-DF), permite que crianças que completem 6 anos até 30 de junho possam ser matriculadas no primeiro ano, a pedido dos pais, desde que haja vaga. Já as que cheguem a essa idade entre 1º de julho a 31 de dezembro podem ingressar no ensino fundamental, a pedido dos pais, desde que passem por avaliação psicopedagógica na escola.
Para a deputada, é injusto que uma criança que faz aniversário no dia “1º de abril não possa sair da pré-escola com seu colega nascido em 31 de março”. A deputada destacou que a nova regra faz valer o espírito da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9.394/96” que é de universalizar o acesso à educação.
“Caso a família, em conjunto com a escola, compreenda que a criança ainda não apresenta maturidade para seguir adiante, poderá decidir de acordo com o elevado interesse da criança. O que não se pode é, por uma decisão estatal, subverter o espírito da Constituição Federal, da Constituição Estadual e da própria LDB, restringindo o acesso das crianças à educação compatível com sua aptidão”, complementou a deputada.
Fonte: Gazeta do Povo
O fim do ano está chegando e o Gartner já anunciou sua lista das 10 principais tendências tecnológicas estratégicas que as organizações precisam explorar em 2023. Analistas apresentaram suas descobertas durante o Gartner IT Symposium/Xpo, que acontece até quinta-feira (20/10).
“Para melhorar a posição financeira de sua organização em tempos de turbulência econômica, CIOs e executivos de TI devem olhar além da economia de custos para novas formas de excelência operacional, continuando a acelerar a Transformação Digital”, disse Frances Karamouzis, vice-presidente e analista do Gartner. “As tendências tecnológicas estratégicas do Gartner para 2023 são construídas em torno de três temas – otimizar, dimensionar e ser pioneiro – onde as tecnologias podem ajudar as organizações a otimizar a resiliência, operações ou confiança, dimensionar soluções verticais e entrega de produtos e ser pioneira com novas formas de engajamento, respostas aceleradas ou oportunidade”, explicou.
À medida que as redes vão além da conectividade pura, elas fornecerão insights usando análises integradas e os sistemas de baixo consumo coletarão energia diretamente da rede. Isso significa que a rede se tornará uma fonte de valor comercial direto
“No entanto, em 2023, entregar tecnologia não será suficiente. Esses temas são impactados por expectativas e regulamentações ambientais, sociais e de governança (ESG), que se traduzem na responsabilidade compartilhada de aplicar tecnologias sustentáveis. Todo investimento em tecnologia precisará ser comparado ao seu impacto no meio ambiente, tendo em mente as gerações futuras. ‘Sustentável por padrão’ como objetivo requer tecnologia sustentável”, disse David Groombridge, vice-presidente e analista do Gartner.
As principais tendências tecnológicas estratégicas para 2023 são:
Sustentabilidade
A sustentabilidade atravessa todas as tendências tecnológicas estratégicas para 2023. Em uma pesquisa recente do Gartner, os CEOs relataram que as mudanças ambientais e sociais são agora uma das três principais prioridades dos investidores, depois de lucro e receita. Isso significa que os executivos devem investir mais em soluções inovadoras projetadas para atender à demanda ESG para atender às metas de sustentabilidade. Para fazer isso, as organizações precisam de uma nova estrutura de tecnologia sustentável que aumente a eficiência energética e de materiais dos serviços de TI, permita a sustentabilidade empresarial por meio de tecnologias como rastreabilidade, análise, energia renovável e IA e implemente soluções de TI para ajudar os clientes a atingir suas próprias metas de sustentabilidade.
Metaverso
O Gartner define um Metaverso como um espaço coletivo virtual 3D compartilhado, criado pela convergência da realidade física e digital virtualmente aprimorada. Um Metaverso é persistente, proporcionando experiências imersivas aprimoradas. O Gartner espera que um Metaverso completo seja independente de dispositivo e não seja de propriedade de um único fornecedor. Terá uma economia virtual própria, habilitada por moedas digitais e tokens não fungíveis (NFTs). Até 2027, o Gartner prevê que mais de 40% das grandes organizações em todo o mundo usarão uma combinação de Web3, Nuvem, Realidade Aumentada e gêmeos digitais em projetos baseados em Metaversos destinados a aumentar a receita.
Superaplicativos
Um superaplicativo combina os recursos de um aplicativo, uma plataforma e um ecossistema em um único aplicativo. Ele não apenas possui seu próprio conjunto de funcionalidades, mas também fornece uma plataforma para terceiros desenvolverem e publicarem seus próprios miniaplicativos. Até 2027, o Gartner prevê que mais de 50% da população global serão usuários ativos diários de vários superaplicativos.
“Embora a maioria dos exemplos de superaplicativos sejam aplicativos móveis, o conceito também pode ser aplicado a aplicativos clientes de desktop, como Microsoft Teams e Slack, com a chave sendo que um superaplicativo pode consolidar e substituir vários aplicativos para uso de clientes ou funcionários”, disse Karamouzis. .
Adaptive AI
Os sistemas de IA adaptável visam treinar continuamente os modelos e aprender em ambientes de tempo de execução e desenvolvimento com base em novos dados para se adaptar rapidamente às mudanças nas circunstâncias do mundo real que não estavam previstas ou disponíveis durante o desenvolvimento inicial. Eles usam feedback em tempo real para mudar seu aprendizado dinamicamente e ajustar as metas. Isso os torna adequados para operações em que mudanças rápidas no ambiente externo ou metas corporativas em constante mudança exigem uma resposta otimizada.
Digital Immune System
76% das equipes responsáveis por produtos digitais agora também são responsáveis pela geração de receita. Os CIOs estão procurando novas práticas e abordagens que suas equipes possam adotar para fornecer esse alto valor comercial, além de mitigar riscos e aumentar a satisfação do cliente. Um sistema imunológico digital fornece esse roteiro.
Digital Immune System combina insights baseados em dados sobre operações, testes automatizados e extremos, resolução automatizada de incidentes, engenharia de software nas operações de TI e segurança na cadeia de suprimentos de aplicativos para aumentar a resiliência e a estabilidade dos sistemas. O Gartner prevê que, até 2025, as organizações que investirem na criação de Digital Immune System reduzirão o tempo de inatividade do sistema em até 80% – e isso se traduz diretamente em maior receita.
Observabilidade aplicada
Os dados observáveis refletem os artefatos digitalizados, como logs, rastreamentos, chamadas de API, tempo de permanência, downloads e transferências de arquivos, que aparecem quando qualquer parte interessada realiza qualquer tipo de ação. A observabilidade aplicada alimenta esses artefatos observáveis em uma abordagem altamente orquestrada e integrada para acelerar a tomada de decisões organizacionais .
“A observabilidade aplicada permite que as organizações explorem seus artefatos de dados para obter vantagem competitiva”, disse Karamouzis. Quando planejada estrategicamente e executada com sucesso, a observabilidade aplicada é a fonte mais poderosa de tomada de decisão orientada por dados”, completou.
Confiança, gerenciamento de riscos e segurança da IA
Muitas organizações não estão bem preparadas para gerenciar os riscos da IA. Uma pesquisa do Gartner nos EUA, Reino Unido e Alemanha descobriu que 41% das organizações sofreram uma violação de privacidade de IA ou um incidente de segurança. No entanto, essa mesma pesquisa descobriu que as organizações que gerenciavam ativamente o risco, a privacidade e a segurança da IA obtiveram melhores resultados nos projetos de IA. Mais de seus projetos de IA passaram do status de prova de conceito para produção e alcançaram mais valor comercial do que os projetos de IA em organizações que não gerenciavam ativamente essas funções.
As organizações devem implementar novos recursos para garantir a confiabilidade, confiabilidade, segurança e proteção de dados do modelo. O gerenciamento de confiança, risco e segurança da IA (TRiSM) exige que participantes de diferentes unidades de negócios trabalhem juntos para implementar novas medidas.
Plataformas de Nuvem do setor
Elas oferecem uma combinação de Software como Serviço (SaaS), Plataforma como Serviço (PaaS) e Infraestrutura como Serviço (IaaS), fornecendo conjuntos de recursos modulares específicos do setor para dar suporte a casos de uso de negócios específicos. As empresas podem usar os recursos empacotados das plataformas de Nuvem do setor como blocos de construção para compor iniciativas de negócios digitais exclusivas e diferenciadas, proporcionando agilidade, inovação e tempo reduzido de lançamento no mercado, evitando o aprisionamento. Até 2027, o Gartner prevê que mais de 50% das empresas usarão plataformas de nuvem do setor para acelerar suas iniciativas de negócios.
Engenharia de plataforma
A engenharia de plataforma é a disciplina de construção e operação de plataformas de desenvolvimento interno de autoatendimento para entrega de software e gerenciamento do ciclo de vida. O objetivo da engenharia de plataforma é otimizar a experiência do desenvolvedor e acelerar a entrega de valor ao cliente pelas equipes de produto. O Gartner prevê que 80% das organizações de engenharia de software estabelecerão equipes de plataforma até 2026 e que 75% delas incluirão portais de autoatendimento para desenvolvedores.
Wireless
Embora nenhuma tecnologia seja dominante, as empresas usarão um espectro de soluções sem fio para atender a todos os ambientes, desde Wi-Fi no escritório, serviços para dispositivos móveis, serviços de baixo consumo de energia e até conectividade de rádio. O Gartner prevê que até 2025, 60% das empresas usarão cinco ou mais tecnologias sem fio simultaneamente.
À medida que as redes vão além da conectividade pura, elas fornecerão insights usando análises integradas e os sistemas de baixo consumo coletarão energia diretamente da rede. Isso significa que a rede se tornará uma fonte de valor comercial direto.
Serviço
www.gartner.com
Via: Inforchannel
“Alfabetizar é acender uma luz que jamais será apagada. É iluminar um futuro próximo e também distante. É deixar uma marca útil que se eternizará. Alfabetizar é mais uma forma de amar.”
Augusta Schimidt
No Dia da Alfabetização, a comunidade escolar e familiar costumam se unir na prática de atividades que auxiliem no processo de conscientização da importância em construir um país livre do analfabetismo. Neste dia você pode aproveitar para: Realizar um concurso de poesia, incentivando os alunos a produzir seus próprios poemas; Desenhar e pintar algo relacionado sobre viver em um país alfabetizado ou Fazer um concurso de soletrar/ditado.
A Plataforma Gestão 360 – Social, é um software na nuvem, para órgãos, obras sociais, associações e entidades filantrópicas ou não, que atuam com gestão social e ofertam serviços de abordagem a pessoas em situação de rua, às famílias em situação de vulnerabilidade, atendimento odontológico, atendimento médico, atendimento psicológico, acolhimento, convivência, creche e educação infantil, mapeamento e entrega de benefício social(cesta básica, segurança alimentar, cadeira de rodas, muleta, etc), empréstimo solidário, oficina de cursos livres, curso/colocação de jovem aprendiz. O software atende também secretarias de estados ou municípios, compreendendo os serviços prestados pelas secretarias de assistência social, secretarias de educação, SEAS, CRAS e CREAS. A gestão de compras, gestão financeira, gestão de patrimônio e o fluxo de caixa também são contemplados.
A Plataforma Gestão 360 – Social é leve e na nuvem, totalmente modularizada, multi unidade/equipamento, integrada e com único acesso, assim, o número de trabalhos serão reduzidos, aumentando a produtividade dos colaboradores e gerando mais credibilidade aos parceiros e apoiadores. Ao adotar a plataforma sua instituição perceberá:
A Plataforma foi desenvolvida por quem entende de gestão, com as melhores práticas e tecnologias do mercado, e o melhor, é SaaS, ou seja, Software as a Service, que é uma forma de disponibilizar softwares e soluções de tecnologia por meio da nuvem, como um serviço. Com esse modelo a sua instituição não precisa instalar, manter e atualizar hardwares ou softwares, ou seja, o acesso é fácil e simples: apenas é necessária a conexão com a internet. Os aplicativos SaaS da Seta também são chamados de software baseados na web, software sob demanda ou software hospedados. Independente do nome, eles são executados nos servidores das empresas provedoras, que têm a responsabilidade de gerenciar o acesso e manter a estrutura de segurança de dados, conectividade e servidores necessários para o serviço. Por que 360? Nosso software atua em todas áreas da sua instituição, integrando informações de forma fácil e direta, fornecendo um panorama completo, gerando e suprindo as demandas.
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