Categoria: Artigos

Software na nuvem

A migração para a nuvem é um processo que envolve a transferência parcial ou total de dados físicos e aplicações de uma empresa para um ambiente de cloud. Isso exige evolução tecnológica da empresa, pois a inovação demanda diversos cuidados e procedimentos de segurança, especialmente por envolver dados sensíveis da organização. 

A computação em nuvem tem como característica fornecer ferramentas de armazenamento, segurança, software e serviços, capazes de otimizarem a operação dos negócios. Na maioria dos casos, os principais sistemas utilizados pelas empresas são os primeiros impactados com a migração para a nuvem, seguidos de sistemas bancários e de dados. Por isso, quando o assunto é migração para a nuvem, o planejamento antes da execução deve estar no topo da lista de prioridades.

A migração para a nuvem é um processo que contempla várias etapas e inclui a avaliação, o planejamento, a migração propriamente dita e a otimização/modernização dos recursos da empresa. Um programa de migração executado corretamente tem a capacidade de ajudar as empresas na redução de riscos, além de controlar custos.

De acordo com um estudo da Sky.One o mercado de serviços de migração para a nuvem deve chegar a US$ 448,34 bilhões até 2026. No cenário global, muitas empresas já optaram pela migração para a nuvem, sendo que, nos últimos anos, houve uma aumento na adoção da cloud.

  • Quando migrar para a nuvem?
  • Vantagens da migração para a nuvem
  • Análise de dados
  • Agilidade
  • Modernização de dados
  • Segurança avançada
  • Gerenciamento de ciclos
  • Banco de dados e data centers
  • Nuvem pública, privada e híbrida
  • Passo a passo na migração para a nuvem
    • 1. Planejamento
    • 2. Cronograma para execução de cada etapa
    • 3. Escolha do serviço de armazenamento
    • 4. Preparo para executar as tarefas
    • 5. Teste da segurança da migração

Quando migrar para a nuvem?

Uma das principais justificativas de quem faz a migração para a nuvem é a otimização de recursos. Se essa é uma das prioridades da sua empresa, está na hora para começar a planejar a estratégia. A migração é indicada para todas as empresas que almejam o desenvolvimento da organização e a otimização da estrutura, mantendo a segurança de dados.

A otimização da infraestrutura física, aliás, aparece em segundo lugar para as empresas que apostam na migração de dados para a nuvem. Na maioria das vezes, o processo auxilia as organizações também na questão de segurança dos dados, uma vez que é possível aumentar a governança.

A migração para a nuvem é indicada para empresas que planejam escalar de forma flexível, modernizar seus sistemas e, ao mesmo tempo, reduzir custos operacionais, além de priorizar a segurança de dados. Contudo, vale ressaltar que o processo demanda planejamento, o que garantirá que a migração seja bem-sucedida e, mais que isso, que atenda às demandas da empresa. 

Vantagens da migração para a nuvem

migracao para a nuvem

Os principais benefícios são a melhoria do desempenho, a segurança e a escalabilidade para as cargas de trabalho. Algumas empresas optam pela migração para a nuvem por motivos diversos, como os listados a seguir.

Análise de dados

Quando os sistemas operacionais podem ser acessados de qualquer lugar e a qualquer momento, a migração se torna interessante, pois permite a análise de dados em tempo real. Migrar aplicativos de CRM, SAP e outros bancos de dados de marketing, por exemplo, é uma alternativa importante para criar oportunidades de novos negócios, além de aumentar a produtividade. 

Agilidade

A nuvem permite que as organizações se adaptem ao mercado com maior agilidade diante das ações dos concorrentes, o que aumenta as possibilidades de entrada no mercado.

Modernização de dados

Uma transformação digital se consolida quando a empresa opta por abandonar os data centers locais para organizar seus dados na nuvem de forma moderna e ágil. 

Segurança avançada

A nuvem permite que as empresas ou organizações aproveitem ao máximo as ferramentas e os serviços de segurança do provedor, como o gerenciamento de identidade e acesso, chaves de criptografia, arquitetura Zero Trust, entre outros. 

Gerenciamento de ciclos

Geralmente hardware e software têm um período definido de vida útil para uma empresa. Com contratos de licenciamento, o processamento de ciclos de fim de vida útil se torna, na maioria das vezes, um processo oneroso para as empresas. Por isso, ter uma infraestrutura flexível permite trabalhar com mais agilidade e de forma atualizada.

Banco de dados e data centers

migracao para a nuvem

Basicamente um processo de migração para a nuvem é como uma mudança física. Contudo, envolve a transferência de dados, aplicações e processos de TI de alguns data centers para outros.

Quando as empresas passam a considerar a migração do data center para um novo ambiente é que a nuvem entra em cena. Em sua grande maioria, os data centers locais das empresas atingem com facilidade suas capacidades de armazenamento e processamento de dados. Por isso, o uso da nuvem é uma boa alternativa. Além de agregar segurança aos dados, como já apontado anteriormente, a migração para a nuvem pode ser um grande passo rumo à transformação digital da sua empresa. 

Essa estratégia de armazenamento de dados avançou consideravelmente nos últimos 20 anos, passando por mídias individuais, com os disquetes, CDs e pendrives, chegando aos data centers e, agora, ao armazenamento em nuvem. Além da mudança na forma como os dados eram e passaram a ser armazenados, a evolução partiu para áreas estratégicas como a segurança dos dados, por exemplo. Esta, aliás, é uma das mais relevantes justificativas para a migração de dados para a nuvem.

Em suma, a migração para a nuvem permite uma resposta rápida ao crescimento das empresas, de forma a adequar a infraestrutura anterior, que já não comportava mais a estrutura atual da empresa. Ou seja, modernização e segurança para todas as áreas corporativas. 

Quando bem implementada, a migração proporciona o armazenamento dos dados corporativos de forma blindada, com atualizações constantes de segurança, permitindo o acesso remoto aos dados de forma segura. Além disso, a migração é entendida como um modelo que reduz os riscos indesejados e demais ameaças presentes no armazenamento em infraestrutura física.

Nuvem pública, privada e híbrida

Existem três tipos de nuvem: pública, privada e híbrida. A nuvem privada, também chamada de interna ou corporativa, armazena dados de uma única empresa. Ela pode ser hospedada em um data center da própria organização ou fornecida por um provedor de serviços. Já a pública, ao contrário, conta com um provedor que armazena os dados de várias empresas, responsabilizando-se pelo gerenciamento e armazenamento, o que torna a modalidade mais atraente, do ponto de vista financeiro.

Por fim, a nuvem híbrida consiste em um sistema de várias nuvens privadas e públicas, no qual a organização pode espalhar e intercalar o armazenamento das suas informações. Algumas empresas, por exemplo, optam por manter determinados dados em um data center local, migrando apenas uma parte das informações para a nuvem. Além disso, a nuvem híbrida também é uma alternativa útil para o backup de nuvem para nuvem, quando os dados locais são submetidos a backup em uma nuvem pública como uma solução de recuperação, em caso de desastres como incêndios, inundações ou crimes virtuais. 

Passo a passo na migração para a nuvem

Antes de efetuar a migração para a nuvem, é importante lembrar de seguir alguns passos para evitar transtornos durante a execução da tarefa. Confira a seguir.

1. Planejamento

Considere como ponto de partida uma avaliação das atuais demandas da empresa, englobando processos internos e tipos de informações corporativas. 

2. Cronograma para execução de cada etapa

Geralmente, a mudança de modelo de infraestrutura de TI é uma tarefa complexa. Por isso é importante criar um cronograma que retrate a realidade. Ele pode evitar distrações durante o projeto. Uma boa alternativa é partir para uma integração gradual.

3. Escolha do serviço de armazenamento

Optar entre nuvem pública, híbrida, privada ou multicloud dependerá exclusivamente das necessidades atuais e futuras da empresa.

4. Preparo para executar as tarefas

Um dos pontos-chave do processo de migração para a nuvem é o preparo da equipe. Investir em conhecimento é essencial para garantir o sucesso da migração dos dados da empresa para a nuvem. 

5. Teste da segurança da migração

Considerados como a última etapa do processo de migração para a nuvem, os testes de segurança fazem parte do momento crítico da migração. Isso porque todos os dados da empresa estarão no novo servidor e isso demanda que o mesmo esteja em conformidade com a regulamentação para a devida proteção das informações.

Fonte: Próximo nível da Embratel

Proteção dos dados

Com o avanço da transformação digital, um cenário de potenciais vulnerabilidades está sendo desenhado pelo setor de cibersegurança. Esse tipo de incidente já lidera a lista das preocupações de empreendedores em todo o mundo, já que garantir a proteção de dados é essencial. De acordo com o Centro de Competência Cibernética da Allianz, o custo médio da violação de dados registrou o recorde histórico de US$ 4,35 milhões, com uma projeção de US$ 5 milhões para os próximos meses. 

Cerca de 90% dos ataques às organizações resultam das próprias vulnerabilidades nos sistemas, banco de dados ou mesmo falhas dos próprios usuários. O uso indevido de credenciais de acesso a plataformas de armazenamento de dados representa aproximadamente 50% dos ataques, sendo que sistemas corrigidos ou mal configurados somam 19%.

Para o Centro de Competência Cibernética da Allianz, é essencial que as medidas de segurança avancem no mesmo ritmo da inovação tecnológica. 

Como garantir a proteção dos dados? 

garantir protecao dos dados

Dentre as principais preocupações relacionadas à segurança empresarial, entra em cena o ransomware. Com o avanço do trabalho híbrido, aliado à vulnerabilidade na cadeia de suprimentos, o risco de ocorrência deste golpe se torna cada vez maior. 

Diante disso, as grandes corporações têm investido cada vez mais em segurança. A Oracle, por exemplo, aposta na inovação para reforçar a integridade e a proteção das informações de seus clientes. Por isso, a empresa criou uma comunidade digital, com a finalidade de aumentar a consciência sobre a importância de ter atenção às ameaças cibernéticas. 

“A segurança está embutida em nosso DNA e é por isso que estamos, constantemente, trabalhando com nossos clientes para minimizar suas preocupações e melhorar a proteção e conformidade de todos os requisitos e leis de privacidade nos países onde operamos. Atualmente, protegemos mais de 60% dos dados corporativos globalmente, apoiados por serviços que têm os mais altos padrões de securança e são supervisionados por profissionais que analisam cenários de vulnerabilidade e possíveis ataques que empresas ou organizações governamentais podem enfrentar”, disse Bruno Santiago, Head de Cibersegurança para Oracle América Latina.

A empresa desenvolve todos os seus produtos baseados em três pilares centrais: Security First, Zero Trust e Cyber Resilience.

Security First

A intervenção humana expõe alguns processos de informações e possíveis erros que representam ameaças diretas à integridade dos dados das empresas. Assim, a Security First fornece uma abordagem abrangente para a proteção de dados das organizações. O sistema funciona tanto na nuvem quanto no local, baseado em três pilares: redução de riscos, automação e proteção contínua.

Zero Trust

A estratégia Zero Trust é baseada em controles de segurança para estabelecer e manter a confiança nas organizações, o que inclui a compreensão dos usuários, serviços, dispositivos e dados de uma empresa. Com baixos níveis de confiança em usuários e dispositivos conectados à rede, a abordagem autentica e autoriza solicitações, com base em múltiplos sinais e dados de comportamento, aumentando o monitoramento constante do acesso.

Cyber resilience, ou resiliência cibernética

Esse pilar se refere à capacidade de antecipar, resistir, recuperar e se adaptar a possíveis condições adversas como estresses, ataques, e/ou vulnerabilidades em sistemas. Trata-se de um elemento cada vez mais necessário para evitar a perda de informações e de dinheiro. Para isso, é necessário proteger a organização, melhorar a continuidade dos negócios e maximizar a disponibilidade.

Fonte: Embratel

Mudanças do novo ensino médio

Os secretários estaduais de Educação e os conselhos Nacional, estaduais e Distrital de Educação pedem que as mudanças no ensino médio, que estão em fase de elaboração pelo Ministério da Educação (MEC), ocorram apenas a partir de 2025. Em posicionamento conjunto, eles argumentam que o novo ensino médio já foi implementado em todos os estados e que as mudanças exigirão um período de transição factível.

“Qualquer mudança a ser implementada exige um período de transição factível, motivo pelo qual as decisões a serem encaminhadas a partir da consulta pública devem ser implementadas apenas a partir do ano letivo de 2025”, defendem os secretários e conselheiros. Eles dizem que eventuais mudanças implicariam em novos ajustes e regulamentações, incluindo a reescrita do referencial curricular, o que seria inviável de ser feito a tempo para o ano letivo de 2024.

O posicionamento conjunto do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Conselho Nacional de Educação (CNE) e Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais e Distrital de Educação (Foncede) foi encaminhado nesta segunda-feira (21) ao MEC.

Os secretários e conselheiros destacam também no posicionamento quatro aspectos que consideram essenciais na oferta do ensino médio. Além das regras de transição em um período considerado factível, eles pedem a manutenção do ensino a distância (EaD) tanto na formação geral básica, que é a parte do conteúdo estipulado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e que é comum a todas as escolas do país, quanto nos itinerários formativos, que é a parte escolhida pelos estudantes para aprofundamento mediante a disponibilidade de cada rede.

Segundo eles, o ensino mediado por tecnologia “é pré-requisito para viabilizar a implementação da reforma no turno noturno e necessário ao equacionamento das especificidades territoriais de cada região (vazios demográficos, educação indígena, educação do campo, educação quilombola, dentro outros)”. O texto aponta ainda questões de infraestrutura, logística de transporte escolar e falta de professores como argumentos para se manter a oferta em EaD.

Além disso, os secretários e conselheiros defendem que 2,1 mil horas das 3 mil horas do ensino médio sejam dedicadas à formação geral básica e que os itinerários formativos sejam reduzidos de dez para dois, sendo um composto por linguagens, matemática e ciências humanas e sociais e outro por linguagens, matemática e ciências da natureza. Os estudantes podem optar ainda pela trilha formativa em educação profissional e técnica.

Revisão

O Novo Ensino Médio foi aprovado em 2017 pela Lei 13.415/2017, e foi implementado no ano passado, nas escolas de todo o país. O modelo é alvo de críticas e, ao assumir o governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comprometeu-se a revê-lo.

No primeiro semestre deste ano foi aberta a Consulta Pública para Avaliação e Reestruturação da Política Nacional de Ensino Médio. No dia 7 de agosto, o MEC divulgou o sumário com os principais resultados da consulta. Ao todo, foram recebidas mais de 11 mil contribuições de 9 de março a 6 de julho.

Entre as propostas de mudança apresentadas pelo MEC com base na consulta estão a ampliação da carga horária da parte comum, a recomposição de componentes curriculares e o fim da educação a distância (EaD) para a Formação Geral Básica, com exceção da educação profissional técnica, que terá oferta de até 20% nesse formato. A EaD também poderá ser aplicada em situações específicas, como no caso da pandemia.

Após a divulgação do sumário, o MEC abriu um prazo para que as entidades educacionais e órgãos normativos se manifestassem em relação ao documento. Nesta segunda-feira (21), termina o prazo.

Outras entidades também se manifestaram. Para a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), a lei do Novo Ensino Médio deve ser imediatamente revogada. Os estudantes apontam que da forma como vem sendo aplicada, a lei apenas aumenta as desigualdades entre os estudantes que dependem das condições de oferta e de qualidade de cada rede de ensino.

Campanha Nacional pelo Direito à Educação divulgou nota técnica na qual defende a “garantia de 2,4 mil horas destinadas à Formação Geral Básica como um passo crucial para a garantia de uma formação sólida de nossos estudantes”; a entidade defende também a educação 100% presencial, sem exceção, e a importância de aumentar os recursos públicos para a educação pública e implementar um conjunto de critérios que assegurem a excelência das condições oferecidas, de acordo com o Custo Aluno Qualidade (CAQ), garantindo o padrão de qualidade previsto constitucionalmente.

Até chegar às salas de aula, as propostas ainda têm um caminho a percorrer. Agora, o MEC consolidará uma versão final do relatório, que será enviada para a apreciação do Congresso Nacional. As propostas do MEC para o ensino médio também serão apresentadas para as comissões de Educação da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, para que possam contribuir com o relatório final, com base nas informações coletadas em audiências públicas realizadas pelas casas legislativas.

Fonte: Agência Brasil – EBC

10 tendências tecnológicas via Gartner

O fim do ano está chegando e o Gartner já anunciou sua lista das 10 principais tendências tecnológicas estratégicas que as organizações precisam explorar em 2023. Analistas apresentaram suas descobertas durante o Gartner IT Symposium/Xpo, que acontece até quinta-feira (20/10).

“Para melhorar a posição financeira de sua organização em tempos de turbulência econômica, CIOs e executivos de TI devem olhar além da economia de custos para novas formas de excelência operacional, continuando a acelerar a Transformação Digital”, disse Frances Karamouzis, vice-presidente e analista do Gartner. “As tendências tecnológicas estratégicas do Gartner para 2023 são construídas em torno de três temas – otimizar, dimensionar e ser pioneiro – onde as tecnologias podem ajudar as organizações a otimizar a resiliência, operações ou confiança, dimensionar soluções verticais e entrega de produtos e ser pioneira com novas formas de engajamento, respostas aceleradas ou oportunidade”, explicou.

À medida que as redes vão além da conectividade pura, elas fornecerão insights usando análises integradas e os sistemas de baixo consumo coletarão energia diretamente da rede. Isso significa que a rede se tornará uma fonte de valor comercial direto

“No entanto, em 2023, entregar tecnologia não será suficiente. Esses temas são impactados por expectativas e regulamentações ambientais, sociais e de governança (ESG), que se traduzem na responsabilidade compartilhada de aplicar tecnologias sustentáveis. Todo investimento em tecnologia precisará ser comparado ao seu impacto no meio ambiente, tendo em mente as gerações futuras. ‘Sustentável por padrão’ como objetivo requer tecnologia sustentável”, disse David Groombridge, vice-presidente e analista do Gartner.

As principais tendências tecnológicas estratégicas para 2023 são:

Sustentabilidade

A sustentabilidade atravessa todas as tendências tecnológicas estratégicas para 2023. Em uma pesquisa recente do Gartner, os CEOs relataram que as mudanças ambientais e sociais são agora uma das três principais prioridades dos investidores, depois de lucro e receita. Isso significa que os executivos devem investir mais em soluções inovadoras projetadas para atender à demanda ESG para atender às metas de sustentabilidade. Para fazer isso, as organizações precisam de uma nova estrutura de tecnologia sustentável que aumente a eficiência energética e de materiais dos serviços de TI, permita a sustentabilidade empresarial por meio de tecnologias como rastreabilidade, análise, energia renovável e IA e implemente soluções de TI para ajudar os clientes a atingir suas próprias metas de sustentabilidade.

Metaverso

O Gartner define um Metaverso como um espaço coletivo virtual 3D compartilhado, criado pela convergência da realidade física e digital virtualmente aprimorada. Um Metaverso é persistente, proporcionando experiências imersivas aprimoradas. O Gartner espera que um Metaverso completo seja independente de dispositivo e não seja de propriedade de um único fornecedor. Terá uma economia virtual própria, habilitada por moedas digitais e tokens não fungíveis (NFTs). Até 2027, o Gartner prevê que mais de 40% das grandes organizações em todo o mundo usarão uma combinação de Web3, Nuvem, Realidade Aumentada e gêmeos digitais em projetos baseados em Metaversos destinados a aumentar a receita.

Superaplicativos

Um superaplicativo combina os recursos de um aplicativo, uma plataforma e um ecossistema em um único aplicativo. Ele não apenas possui seu próprio conjunto de funcionalidades, mas também fornece uma plataforma para terceiros desenvolverem e publicarem seus próprios miniaplicativos. Até 2027, o Gartner prevê que mais de 50% da população global serão usuários ativos diários de vários superaplicativos.

“Embora a maioria dos exemplos de superaplicativos sejam aplicativos móveis, o conceito também pode ser aplicado a aplicativos clientes de desktop, como Microsoft Teams e Slack, com a chave sendo que um superaplicativo pode consolidar e substituir vários aplicativos para uso de clientes ou funcionários”, disse Karamouzis. .

Adaptive AI

Os sistemas de IA adaptável visam treinar continuamente os modelos e aprender em ambientes de tempo de execução e desenvolvimento com base em novos dados para se adaptar rapidamente às mudanças nas circunstâncias do mundo real que não estavam previstas ou disponíveis durante o desenvolvimento inicial. Eles usam feedback em tempo real para mudar seu aprendizado dinamicamente e ajustar as metas. Isso os torna adequados para operações em que mudanças rápidas no ambiente externo ou metas corporativas em constante mudança exigem uma resposta otimizada.

Digital Immune System

76% das equipes responsáveis ​​por produtos digitais agora também são responsáveis ​​pela geração de receita. Os CIOs estão procurando novas práticas e abordagens que suas equipes possam adotar para fornecer esse alto valor comercial, além de mitigar riscos e aumentar a satisfação do cliente. Um sistema imunológico digital fornece esse roteiro.

Digital Immune System combina insights baseados em dados sobre operações, testes automatizados e extremos, resolução automatizada de incidentes, engenharia de software nas operações de TI e segurança na cadeia de suprimentos de aplicativos para aumentar a resiliência e a estabilidade dos sistemas. O Gartner prevê que, até 2025, as organizações que investirem na criação de Digital Immune System reduzirão o tempo de inatividade do sistema em até 80% – e isso se traduz diretamente em maior receita.

Observabilidade aplicada

Os dados observáveis ​​refletem os artefatos digitalizados, como logs, rastreamentos, chamadas de API, tempo de permanência, downloads e transferências de arquivos, que aparecem quando qualquer parte interessada realiza qualquer tipo de ação. A observabilidade aplicada alimenta esses artefatos observáveis ​​em uma abordagem altamente orquestrada e integrada para acelerar a tomada de decisões organizacionais .

“A observabilidade aplicada permite que as organizações explorem seus artefatos de dados para obter vantagem competitiva”, disse Karamouzis. Quando planejada estrategicamente e executada com sucesso, a observabilidade aplicada é a fonte mais poderosa de tomada de decisão orientada por dados”, completou.

Confiança, gerenciamento de riscos e segurança da IA

​​Muitas organizações não estão bem preparadas para gerenciar os riscos da IA. Uma pesquisa do Gartner nos EUA, Reino Unido e Alemanha descobriu que 41% das organizações sofreram uma violação de privacidade de IA ou um incidente de segurança. No entanto, essa mesma pesquisa descobriu que as organizações que gerenciavam ativamente o risco, a privacidade e a segurança da IA ​​obtiveram melhores resultados nos projetos de IA. Mais de seus projetos de IA passaram do status de prova de conceito para produção e alcançaram mais valor comercial do que os projetos de IA em organizações que não gerenciavam ativamente essas funções.

As organizações devem implementar novos recursos para garantir a confiabilidade, confiabilidade, segurança e proteção de dados do modelo. O gerenciamento de confiança, risco e segurança da IA ​​(TRiSM) exige que participantes de diferentes unidades de negócios trabalhem juntos para implementar novas medidas.

Plataformas de Nuvem do setor

Elas oferecem uma combinação de Software como Serviço (SaaS), Plataforma como Serviço (PaaS) e Infraestrutura como Serviço (IaaS), fornecendo conjuntos de recursos modulares específicos do setor para dar suporte a casos de uso de negócios específicos. As empresas podem usar os recursos empacotados das plataformas de Nuvem do setor como blocos de construção para compor iniciativas de negócios digitais exclusivas e diferenciadas, proporcionando agilidade, inovação e tempo reduzido de lançamento no mercado, evitando o aprisionamento. Até 2027, o Gartner prevê que mais de 50% das empresas usarão plataformas de nuvem do setor para acelerar suas iniciativas de negócios.

Engenharia de plataforma

A engenharia de plataforma é a disciplina de construção e operação de plataformas de desenvolvimento interno de autoatendimento para entrega de software e gerenciamento do ciclo de vida. O objetivo da engenharia de plataforma é otimizar a experiência do desenvolvedor e acelerar a entrega de valor ao cliente pelas equipes de produto. O Gartner prevê que 80% das organizações de engenharia de software estabelecerão equipes de plataforma até 2026 e que 75% delas incluirão portais de autoatendimento para desenvolvedores.

Wireless

Embora nenhuma tecnologia seja dominante, as empresas usarão um espectro de soluções sem fio para atender a todos os ambientes, desde Wi-Fi no escritório, serviços para dispositivos móveis, serviços de baixo consumo de energia e até conectividade de rádio. O Gartner prevê que até 2025, 60% das empresas usarão cinco ou mais tecnologias sem fio simultaneamente.

À medida que as redes vão além da conectividade pura, elas fornecerão insights usando análises integradas e os sistemas de baixo consumo coletarão energia diretamente da rede. Isso significa que a rede se tornará uma fonte de valor comercial direto.

Serviço
www.gartner.com

Via: Inforchannel

5G

A consolidação do uso do 5G permitirá o desenvolvimento de novas tecnologias e serviços digitais em todo o mundo. O novo padrão garante conexão mais rápida e de baixíssima latência, o que permitirá que robôs, carros autônomos, indústria 4.0 e soluções de telemedicina, dentre outras, sejam amplamente utilizados pela população.

O futuro do 5G será marcado também pelo uso de redes corporativas privadas. Empresas como a Huawei, por exemplo, já testam os impactos da internet mais veloz no gerenciamento de robôs.

Atualmente, a gigante chinesa utiliza o 5G para administrar máquinas automatizadas, que operam em um centro de logística localizado em Sorocaba (SP). A adoção do 5G no local permitiu que os robôs funcionassem sem a interrupção da internet, trazendo melhorias significativas para a empresa.

5G garante maior produtividade

No geral, a eficiência operacional do centro de logística da Huawei aumentou em 25% com o uso de robôs. O tempo do ciclo de produção foi reduzido em 30% com a adoção do novo padrão de conectividade, que impactou também a eficiência do giro de estoque em 20%.

A Huawei destacou ainda que a rede testada pela empresa eliminou totalmente o uso de papel no controle manual da logística de mercadorias. Além disso, os robôs erradicaram erros operacionais na unidade de Sorocaba.

Telemedicina e carros automatizados

O 5G será responsável pela ampliação de serviços de telemedicina no Brasil. A prática, regulamentada no país no início de 2022, deve ser aprimorada com o uso da internet de dados de baixa latência.

A estabilidade da rede 5G resultará na oferta de uma conexão mais segura, rápida e confiável para consultas online e cirurgias remotas. Em São Paulo, o projeto OpenCare 5G está testando a internet na automação do serviço de tomografia e de ultrassom no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP).

Foram instaladas duas antenas 5G no local e a performance da rede será avaliada pelo OpenCare 5G durante os próximos dois anos. A proposta do projeto é criar um serviço de avaliação remota de laudos médicos e exames.

Já na companhia Vale do Rio Doce, veículos automatizados estão se transformando em realidade com o uso de tecnologias disruptivas no Brasil. A empresa possui um projeto digital que gerencia um sistema de sete robôs móveis, no qual as máquinas operam inspecionando a manutenção de equipamentos da mineradora.

Embora o futuro do 5G represente um avanço tecnológico para empresas que apostam em inovação digital, a adoção da internet de dados de baixa latência acontece de forma gradativa no país.

Segundo entrevista de Giovanni Cerri, presidente dos Conselhos dos Institutos de Radiologia (InRad) e do InovaHC do HCFMUSP, para o Uol, o país necessita investir mais em infraestrutura da rede 5G.

Enquanto isso, a consultoria IDC Brasil realizou uma pesquisa chamada “Futuro da Conectividade do Consumidor na América Latina”, que mostra que apenas 22% dos entrevistados pretendem usar o 5G nos próximos dois meses.

Fonte: Embratel

Uma teoria: Big Five

Entre os psicólogos, tem crescido o reconhecimento de que é possível analisar a personalidade humana em cinco dimensões, conhecidas como Big Five: abertura a novas experiências, extroversão, amabilidade, consciência (também traduzida como conscienciosidade, do inglês conscientiousness) e estabilidade emocional (em inglês, usualmente identificada na carga de instabilidade emocional, ou neuroticism). Os Big Five são resultado de uma análise das respostas de questionários sobre comportamentos representativos de todas as características de personalidade que um indivíduo pode ter. Quando aplicados a pessoas de diferentes culturas e em diferentes momentos do tempo, as respostas a esses questionários demonstraram ter a mesma estrutura, o que deu origem à hipótese de que os traços de personalidade dos seres humanos se agrupam efetivamente em torno de cinco grandes domínios.

O pioneirismo da teoria é atribuído a Gordon Allport e colegas que, em meados dos anos 30, buscaram nos dicionários todos os adjetivos que poderiam descrever atributos de personalidade (como por exemplo: “amável”, “agressivo” etc). Na década de 40, Raymond Catell reduziu a lista de adjetivos para 171 termos e depois os agrupou por afinidade em 35 conjuntos.

A partir dos anos 60, pesquisas de grande amostragem detectaram que cinco fatores principais resumiam a variação existente. Os autores que mais contribuíram ao modelo à época, considerados os “pais” da teoria, foram: Lewis Goldberg, Robert R. McCrae e Paul T. Costa, Jerry Wiggins e Oliver John.

Para ressaltar a importância do tema, John, que atua como professor de psicologia na Universidade da Califórnia em Berkley e é autor do The Big Five Personality Test, um dos mais robustos testes de avaliação dos traços de personalidade, analisa que pela primeira vez na história é possível entender o que acontece com os traços de personalidade. “Temos a chance de conectá-los às escolas, e as competências socioemocionais são atributos que não podemos subestimar”, afirma.

O professor de Berkley explica que a teoria dos Big Five tem sido comprovada por diversos pesquisadores independentes ao redor do mundo. “É incrível que estudiosos do Brasil também encontrem as mesmas respostas. Isso significa que as pessoas podem trabalhar juntas em busca do que funciona, ao invés de ficar dizendo que isso é meu ou seu. Eu não sou dono da teoria dos Big Five e você não precisa me pagar royalties (compensações). Ela (teoria) funciona como um código aberto”.

Domínios do Big Five

Grande parte das experiências desenvolvidas por pesquisadores utiliza escalas e testes para medir aspectos particulares da personalidade e enquadrá-los em ao menos um dos domínios dos Big Five. Abaixo, o esquema proposto por John e Srivastava (1999) e citado em Almlund et al (2011) para enquadrar os domínios capturados por escalas e testes nos cinco grandes grupos dos Big Five:

Abertura a novas experiências: tendência a ser aberto a novas experiências estéticas, culturais e intelectuais. O indivíduo aberto a novas experiências caracteriza-se como imaginativo, artístico, excitável, curioso, não convencional e com amplos interesses.

Consciência: inclinação a ser organizado, esforçado e responsável. O indivíduo consciente é caracterizado como eficiente, organizado, autônomo, disciplinado, não impulsivo e orientado para seus objetivos (batalhador).

Extroversão: orientação de interesses e energia em direção ao mundo externo e pessoas e coisas (ao invés do mundo interno da experiência subjetiva). O indivíduo extrovertido é caracterizado como amigável, sociável, autoconfiante, energético, aventureiro e entusiasmado.

Amabilidade: tendência a agir de modo cooperativo e não egoísta. O indivíduo amável ou cooperativo se caracteriza como tolerante, altruísta, modesto, simpático, não teimoso e objetivo (direto quando se dirige a alguém).

Estabilidade Emocional: previsibilidade e consistência de reações emocionais, sem mudanças bruscas de humor. Em sua carga inversa, o indivíduo emocionalmente instável é caracterizado como preocupado, irritadiço, introspectivo, impulsivo, e não-autoconfiante.

Fonte: Porvir

LGPD: a Lei Geral de Proteção de Dados é importante para a inovação?

Aprenda como a como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) pode ser um diferencial para a sua empresa inovadora ao combinar o esclarecimento sobre a importância de valorizar informações pessoais, o respeito à privacidade e o desenvolvimento de uma dinâmica construtiva com os seus clientes e prospects.