Gestão do tempo
Tentei 4 métodos de lista de tarefas pendentes. Aqui está o que funcionou.
Tentei 4 métodos de lista de tarefas pendentes. Aqui está o que funcionou.
A Unicef pede urgência aos novos governantes municipais para a reabertura de escolas com segurança e a implementação de políticas para garantir o direito à educação, olhando especialmente para as crianças e os adolescentes mais vulneráveis, que foram mais duramente impactados pelos efeitos da pandemia no país.
Se, desde o lockdown, você tem sentido dificuldade de lembrar de enviar e-mails, de encontrar a palavra certa ou, mais uma vez, se esqueceu de comprar leite — você não está sozinho. Perdi a conta do número de vezes que ouvi amigos reclamando recentemente de como suas memórias pioraram.
Quando o coronavírus se alastrou com virulência por Manaus, colapsando os sistemas de saúde e funerário logo nos primeiros meses da pandemia, as famílias de Maricleia Silva e Ketia Fontaine Romain não ficaram ilesas.
Aumenta a pressão para que as escolas sejam interessantes, inspiradoras e com bons resultados para não ficarem para atrás, perderem alunos e tornarem-se irrelevantes
Pelo paradigma da inclusão, oferecemos uma educação de qualidade sem excluir nenhum aluno, atendemos a diversidade humana presente no mesmo espaço escolar e, para isso, respondemos ao estilo de aprendizagem e às múltiplas inteligências de cada aluno.
É, portanto, imprescindível valorizarmos a nossa crença de que “Todos poderão aprender se acolhermos os diferentes estilos de aprendizagem e as inteligências múltiplas de cada aluno”.
Os estilos de aprendizagem são o modo como cada um de nós aprende melhor e as inteligências múltiplas constituem as habilidades que podemos utilizar para aprender qualquer coisa e realizar nossos objetivos. Há uma estreita relação entre estilos de aprendizagem e inteligências múltiplas.
Segundo Gardner (1994), a teoria das inteligências múltiplas sugere abordagens de ensino que se adaptam às ‘potencialidades’ individuais de cada aluno, assim como à modalidade pela qual cada um pode aprender melhor (citado por Schaffner & Buswell in Stainback & Stainback, 1999, p. 81).
Na postura tradicional, diagnóstica, em que se busca saber quais são as dificuldades dos alunos, o professor fica na maioria das vezes sem saber quais estratégias de ensino utilizar diante de tantas limitações.
Já com a postura inclusiva, procurando saber quais são as habilidades e identificando o estilo de aprendizagem e as inteligências múltiplas de cada aluno, o professor encontra bastante espaço para garantir o sucesso dos alunos nas atividades escolares.
As modalidades pelas quais as pessoas aprendem melhor constituem os estilos de aprendizagem, que são os seguintes:
PELO ESTILO DE APRENDIZAGEM | A PESSOA APRENDE |
1.Visual | vendo, olhando, observando |
2. Auditivo | ouvindo |
3. Cinestésico | com estímulos táteis, movimentos corporais |
4. Artístico | desenhando, pintando, cantando, dramatizando |
Visual-auditivo | 1 + 2 |
Visual-cinestésico | 1 + 3 |
Visual-artístico | 1 + 4 |
Auditivo-cinestésico | 2 + 3 |
Auditivo-artístico | 2 + 4 |
cinestésico-artístico | 3 + 4 |
Visual-auditivo-cinestésico | 1 + 2 + 3 |
Visual-auditivo-artístico | 1 + 2 + 4 |
Visual-cinestésico-artístico | 1 + 3 + 4 |
Visual-auditivo-cinestésico-artístico | 1 + 2 + 3 + 4 |
Como oferecer uma educação de qualidade?
Sabe-se que uma educação de qualidade é aquela que atende às necessidades de cada aluno, respeita o estilo de aprendizagem de cada aluno, propicia condições para atingir os objetivos individuais e utiliza as oito inteligências de cada aluno.
Antes de tudo, devemos abandonar certas posturas tradicionais, baseadas em valores, crenças e teorias que não mais correspondem às necessidades das pessoas que atendemos.
Significativas mudanças estão ocorrendo no mundo nos últimos 10 anos. No campo da atenção às pessoas com deficiência, essas mudanças estão desafiando dirigentes e profissionais de entidades, bem como pessoas deficientes e suas famílias a reexaminarem seus valores éticos, suas crenças e seus referenciais teóricos a fim de que a vida de todas as pessoas envolvidas possa ser de melhor qualidade.
Três tendências se evidenciam atualmente afetando a vida das pessoas em geral.
A sociedade está se tornando cada vez mais inclusiva, adaptando-se às necessidades especiais de seus cidadãos e descartando as atitudes discriminatórias frente às diferenças individuais (INCLUSÃO).
As pessoas estão ficando mais empoderadas em todos os setores de atividade, não aceitando imposições da parte de outras pessoas (EMPODERAMENTO).
Os governos, as empresas e as entidades estão procurando trabalhar em parceria (cooperação, alianças estratégicas) para solucionarem os problemas da escassez ou falta de recursos nas áreas de saúde, reabilitação biopsicossocial e/ou profissional, educação escolar, educação profissional, colocação em empregos competitivos, geração de empregos e trabalhos, geração de renda etc. (PARCERIAS e INTERFACES).
Existem diversos estilos de aprendizagem. É importante para alunos e professores conheceram seus respectivos estilos de aprendizagem.
Ao preparar suas aulas, leve em consideração as seguintes características dos estilos de aprendizagem:
Estilo Auditivo
Alunos com este estilo serão capazes de se lembrar do que eles ouvem e preferem instruções orais. Eles aprendem ouvindo e falando. Estes alunos gostam de conversar e entrevistar. Eles são leitores fonéticos, que gostam de leitura oral, leitura em coro e de ouvir livros falados. Eles aprendem melhor quando o professor lhes oferece oportunidades para:
Entrevistar, debater
Participar em um painel de discussão
Apresentar relatórios oralmente
Participar em debates sobre material escrito
Estilo Visual
Alunos com este estilo serão capazes de se lembrar do que vêem e preferem instruções escritas. Estes alunos são leitores visuais, que gostam de ler em silêncio. Melhor ainda, gostam de receber informações por meios visuais como, por exemplo, fitas de vídeo, DVD. Eles aprendem melhor quando o professor lhes oferece oportunidades para trabalharem com:
Gráficos de computação
Mapas, gráficos, tabelas
Histórias em quadrinhos
Cartazes
Diagramas, desenhos
Recursos para organizar gráficos
Textos com muitas figuras
Estilo Tátil
Alunos com este estilo aprendem melhor tocando em coisas. Eles compreendem instruções que eles escrevam e aprenderão melhor através de manipulações. Eles aprendem melhor quando o professor lhes oferece oportunidades para eles:
Desenharem
Jogarem jogos de tabuleiro
Construírem dioramas
Construírem modelos (com vários materiais)
Seguirem instruções para fazer alguma coisa
Estilo Cinestésico
Alunos com este estilo também aprendem tocando e manipulando objetos. Eles têm a necessidade de envolver o corpo todo na aprendizagem. Eles se lembram melhor do conteúdo das aulas se eles o expressarem em ações. Eles aprendem melhor quando o professor lhes oferece oportunidades para:
Jogarem jogos que envolvam o corpo todo
Fazerem atividades de movimento
Construírem modelos
Seguirem instruções para fazer alguma coisa
Realizarem experimentos
Primeiro Exemplo
Nível: 2ª Série
Disciplina: Matemática
Objetivo dos alunos: Dominar o processo de multiplicação por 7; reforçar também o conceito do que significa “multiplicar”. A turma fará uma destas atividades diariamente na aula de matemática:
Procedimentos de avaliação:
Contar até 70, ficando em pé e batendo palmas sempre no sétimo número. [Corporal-Cinestésica]
Cantar os números de 1 a 70, colocando ênfase especial sempre no sétimo número. [Musical]
Relacionar a multiplicação com a soma (7 x 2 = 14; 7 + 7 = 14), utilizando pedrinhas, peças de jogos, tampinhas etc. [Espacial, Corporal-Cinestésica, Interpessoal].
Criar combinações e possibilidades em tabelas de dupla entrada: quantas combinações são possíveis realizar com 3 calças (verde, lilás e branca) e 4 camisas (preta, vermelha, azul e amarela), utilizando papéis coloridos na quantidade necessária. [Espacial, Interpessoal, Corporal-Cinestésica].
Criar materialmente as noções de dobro, triplo e metade, utilizando elementos reais ou imitações da natureza. [Naturalista, Espacial, Corporal-Cinestésica]
Formar círculos de 10 alunos, cada aluno usando um número de 0 a 9. Começando com 0, os participantes contam conforme caminham em torno do círculo (da segunda vez em volta do círculo, o 0 se torna um 10, o 1 um 11, e assim por diante; da terceira vez, o 0 se torna um 20, o 1 um 21, e assim por diante). Conforme contam, os participantes passam um novelo de lã em torno do círculo, desenrolando-o na medida em que fazem isso. A primeira pessoa agarra a extremidade do fio, e a sétima pessoa depois dessa também agarra um pedaço antes de passar adiante o novelo. Ao chegar a 70, os alunos verão que o fio criou um desenho geométrico. [Espacial, Corporal-Cinestésica, Interpessoal]
Criar seus desenhos geométricos para o número 7 em um tabuleiro ou desenho, usando a estratégia descrita anteriormente, por exemplo, usar um círculo numerado de 0 a 9 e depois conectar com um cordão sempre no sétimo número até 70. [Espacial]
Encontrar formas naturais que vêm em sete (por exemplo, flores) e explorar a matemática usando os múltiplos da natureza (por exemplo, quantas pétalas têm seis flores de sete pétalas?). Faça isso com formas vivas num ambiente natural (não destrua flores trazendo-as para serem “dissecadas”). [Naturalista]
Segundo Exemplo
Nível: 3ª Série
Disciplina: Ciências
Objetivo dos alunos: Aprender o processo da fotossíntese através de oito inteligências.
Material disponível: cartazes ou gráficos do processo da fotossíntese, várias fitas de áudio (ou CDs) musicais, aparelho de som, aquarelas, livros de ciências e mudas de plantas.
Procedimentos de avaliação:
Ler o texto do livro que descreve a fotossíntese e aprender oi vocabulário adequado. [Lingüística]
Pintar o processo da fotossíntese, utilizando aquarelas. [Espacial-Visual,]
Criar uma colagem musical com diferentes peças musicais que representem a seqüência dos passos envolvidos na fotossíntese. [Musical]
Escrever um tópico de diário que reflita uma experiência pessoalmente transformadora e compará-la à fotossíntese. [Intrapessoal]
Criar uma linha de tempo das etapas da fotossíntese. [Lógico-Matemática]
Representar, teatralmente, os “personagens” envolvidos no processo da fotossíntese. [Corporal-Cinestésica]
Discutir, em pequenos grupos, o papel transformativo dos cloroplastos na fotossíntese e traçar paralelos com a vida dos alunos. [Interpessoal]
Comparar mudas que crescem com luz suficiente com outras que crescem sem luz adequada. [Naturalista]
Terceiro Exemplo (Menus de Instrução)
Nível: Qualquer Série
Disciplina: Qualquer disciplina
Objetivo dos alunos: Aprender com sucesso os conteúdos do currículo escolar.
Procedimentos de avaliação:
Há uma variedade muito grande de procedimentos de avaliação que podem ser encontradas em livros de Armstrong e Campbell, entre outros (ver Bibliografia). O importante é nunca perder de vista a finalidade das avaliações: permitir aos alunos demonstrarem sua aprendizagem utilizando suas diversas habilidades, através de medidas autênticas (ipsativas e contextualizadas).
APLICANDO A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
MENU LINGUÍSTICO
Use histórias para demonstrar…
Realize um debate sobre…
Escreva um poema, um mito, uma lenda, uma peça curta ou um artigo de jornal sobre…
Faça uma apresentação sobre…
Narre um conto ou um romance para…
Faça uma apresentação sobre…
Conduza uma discussão em sala de aula sobre…
Crie um programa de entrevistas de rádio sobre…
Escreva uma comunicação, um folheto ou um dicionário sobre…
Invente slogans para…
Faça uma gravação em áudio de…
Conduza uma entrevista de… sobre…
Escreva uma carta para… sobre…
Use a tecnologia para escrever…
MENU LÓGICO-MATEMÁTICO
Crie problemas narrados para…
Traduza… em uma fórmula matemática…
Crie uma linha de tempo do…
Planeje e conduza uma experiência sobre…
Faça um jogo estratégico que…
Crie silogismos para demonstrar…
Crie analogias para explicar…
Use… habilidades de pensamento para…
Crie um código para…
Categorize fatos sobre…
Descreva padrões ou simetria em…
Selecione e use tecnologia para…
MENU CINESTÉSICO
Represente ou simule…
Crie um movimento ou uma sequência de movimentos para explicar…
Coreografe uma dança de…
Invente um jogo de tabuleiro ou de chão de…
Faca cartões de tarefa ou de quebra-cabeça para…
Crie ou construa um…
Planeje e faça uma pesquisa de campo que…
Use as qualidades de uma pessoa fisicamente treinada para demonstrar…
Crie uma “caça ao tesouro” para…
Faça um modelo de…
Use materiais práticos para…
Reúna e apresente canções sobre…
Escreva um novo final para uma canção ou composição musical para que ela explique…
Crie uma colagem musical para descrever…
Use a tecnologia musical para…
MENU INTERPESSOAL
Conduza uma reunião para tratar…
Com um parceiro, use “a resolução de problemas em voz alta” para…
Represente as perspectivas múltiplas sobre…
Organize ou participe de um grupo para…
Use intencionalmente as habilidades sociais para aprender sobre…
Participe de um projeto de serviço para…
Ensine a alguém mais sobre…
Com um pequeno grupo, planeje de forma cooperativa regras ou procedimentos para realizar…
Ajude a resolver um problema local ou global…
Pratique dar e receber ajuda sobre…
Usando uma de suas capacidades, assuma um papel em um grupo para realizar…
MENU VISUAL- ESPACIAL
Faça uma tabela, um mapa, agrupamento ou um gráfico para…
Crie uma apresentação de slides, videoclipe ou álbum de fotos de…
Projete um cartaz, quadro de avisos ou mural de…
Use um sistema de memória para aprender…
Crie trabalhos artísticos que…
Desenvolva desenhos arquitetônicos que…
Faça anúncios para…
Varie o tamanho e a forma de…
Use código de cores para…
Invente um jogo de tabuleiro ou de cartas para demonstrar…
Ilustre, desenhe, pinte, esboce, esculpa ou construa…
Use o projetor para ensinar…
Use tecnologia para…
MENU MUSICAL
Faça uma apresentação com acompanhamento musical adequado sobre…
Escreva letra de música para…
Cante um rap ou canção que explique…
Indique os padrões rítmicos em…
Explique como a letra de uma canção se relaciona com…
Explique como a música de uma canção e semelhante a…
Apresente uma aula musical curta sobre…
Faça um instrumento e use-o para demonstrar…
Use a música para melhorar a aprendizagem de…
MENU INTRAPESSOAL
Descreva qualidades que você possui que irão ajudá-lo a realizar com sucesso…
Crie uma analogia pessoal para…
Estabeleça e persiga um objetivo para…
Descreva como se sente sobre…
Explique sua filosofia pessoal sobre…
Descreva um de seus valores pessoais sobre…
Use a aprendizagem autodirigida para…
Escreva um tópico de diário sobre…
Explique o propósito que você persegue em estudar…
Conduza um projeto de sua escolha sobre…
Receba ajuda de outra pessoa em seus esforços para…
Avalie seu trabalho em…
Use a tecnologia para…
MENU NATURALISTA
Colete e categorize dados…
Mantenha um registro de observações sobre…
Compare fenômenos climáticos com …
Invente categorias para…
Explique como uma espécie de planta ou animal se assemelha a…
Faça uma taxonomia de…
Use binóculos, microscópios, lentes, telescópios para…
Identifique os relacionamentos entre…
Cuide de plantas e animais para aprender sobre…
Descreva os ciclos ou padrões de…
Especifique as características de…
Participe de um passeio ao ar livre no(a)…
Use a tecnologia para…
Escrito por: Marina S. R. Almeida
Se você às vezes fica frustrado com o pouco que realiza durante seu dia de trabalho, você não está sozinho. Uma pesquisa recente indica que apenas 26% das pessoas costumam deixar o dia de trabalho depois de realizar as tarefas que se propuseram a fazer. É comum sentir-se ocupado, mas não fez nada importante. Claro, a vida não é ser um robô de produtividade em que cada segundo é otimizado. Mas a maioria de nós deseja se sentir bem organizada e eficiente na busca de objetivos importantes e na solução de problemas críticos. Um bom primeiro passo é entender os erros mentais que normalmente nos impedem de focar e terminar um trabalho significativo. Aqui estão cinco mais comuns:
Projetos criativos de longo prazo, pensamento estratégico e construção de habilidades e relacionamentos requerem grandes blocos de atenção concentrada. É fácil pensar com otimismo que você tem o dia todo, ou mesmo várias horas, para esse tipo de trabalho e, posteriormente, planejar suas prioridades com base nessa suposição. No entanto, para muitos de nós, reuniões, e-mail, Slack, telefonemas e “perguntas rápidas” ocupam uma parte considerável do nosso tempo no escritório. Os dados agregados do aplicativo de controle de tempo RescueTime sugerem que as pessoas têm pelo menos uma hora e 12 minutos de tempo ininterrupto em seu dia.
Se você reconhecer o tempo limitado que terá para um trabalho focado, poderá selecionar de forma mais implacável sua prioridade absoluta e se proteger de distrações por determinados períodos. Quando você tiver 60 a 90 minutos disponíveis, tente se concentrar em seus objetivos gerais (por mais tentador que seja concentrar-se em trabalhos de rotina mais sensíveis ao tempo). Lembre-se, também, que mesmo esses projetos complexos e importantes geralmente têm algumas tarefas administrativas associadas a eles (por exemplo, caçar uma referência ao escrever um livro) que não requerem tanto foco ou criatividade. Como uma solução alternativa por ter tempo limitado para o trabalho mais pesado, identifique as tarefas e coloque-as nos 15 minutos extras que você tem entre as reuniões ou nos períodos livres mais longos durante os quais você suspeita que haverá interrupções.
Se você consome muito material de autoajuda de produtividade, provavelmente está familiarizado com muitos conceitos básicos da psicologia cognitivo-comportamental. Por exemplo, se você formar “intenções de implementação”, é mais provável que siga em frente. Isso envolve planejar quando e onde você fará uma tarefa e como você superará os obstáculos que encontrará. Da mesma forma, você deve ter lido anteriormente sobre como diminuir o número de decisões que você toma em um dia irá reduzir sua fadiga mental e melhorar sua força de vontade. E você deve saber que, quando torna qualquer tarefa mais fácil, por exemplo, garantindo que tem os materiais necessários em mãos, é mais provável que você comece. No entanto, uma vez que ouvimos esses princípios, muitas vezes os classificamos como “notícias velhas”, mesmo quando não os implementamos totalmente ou não os experimentamos.
Para cada um de seus projetos importantes, tenha sua próxima ação definida e tudo que você precisa para concluí-la à mão e pronto para uso. Por exemplo, se você quiser gravar um vídeo ensaiando um grande discurso, configure o espaço que planeja usar, faça um teste de gravação por um minuto e verifique se há espaço livre suficiente em seu dispositivo de gravação. Se você remover esses tipos de barreiras práticas para começar, eles não prejudicarão o seu tempo concentrado.
Se você gosta de se ver como um indivíduo especial ou único, pode descobrir que soluções simples não combinam com isso, já que você não gosta de se ver como qualquer outra pessoa. Isso é uma armadilha. Certifique-se de que você está empregando estratégias chatas, mas fáceis e comprovadas para o trabalho, de todas as maneiras que você poderia ser. Melhore a aplicação criativa de ideias simples em vez de procurar ideias complexas.
Frequentemente suspeitamos que uma certa mudança de hábito ajudaria em nossa produtividade, mas nos sentimos psicologicamente resistentes a fazê-lo. Por exemplo, você pode acreditar que dormir mais ajudaria em sua produtividade, mas você é uma coruja da noite e se irrita com os conselhos sobre ir para a cama cedo. Em vez de perseverar naquilo a que você se sente resistente, procure as mudanças que está disposto a fazer que não pareçam ser um grande negócio. Automatizar as luzes de sua casa para diminuir (ou ficarem vermelhas), usando filtros de luz azul em seus dispositivos ou gastando os últimos 30 minutos do seu dia de trabalho planejando o dia seguinte (criando uma transição), pode ajudá-lo a mudar sem esforço o horário que você deseja vá dormir 10-15 minutos antes. No entanto, se você acha que tem que fazer uma mudança de duas horas em sua hora de dormir ou nada, ou está focado apenas no fato de que não quer desistir de dormir com seu telefone, você não fará nenhuma mudança em tudo. Colete as vitórias fáceis que não ativam sua resistência psicológica. Quando você faz uma mudança discreta com sucesso, sua disposição para fazer outras mudanças provavelmente se expandirá naturalmente.
Se você faz uma tarefa diariamente, provavelmente tem um processo eficiente para realizá-la. Se você fizer isso uma ou algumas vezes por ano, talvez não. Em The Healthy Mind Toolkit, Alice Boyes escreveu sobre como toda vez que ela precisava limpar o tambor da sua impressora, ela gastava pelo menos 10 minutos procurando as instruções on-line de como fazer isso. Depois de um certo tempo, ela passou a salvar instruções em um e-mail destinado a ela mesmo sob a linha de assunto “como limpar o tambor da impressora”, então ela não tem que passar por todas as etapas para encontrar o número do modelo da minha impressora e pesquisá-lo no Google. Depois de concluir qualquer processo que precise repetir no futuro, escreva as instruções para você mesmo sobre a maneira mais eficiente de fazê-lo e salve-as em um local facilmente pesquisável.
Gastar um pouco de tempo na maioria dos dias em seus projetos importantes, mas não urgentes, ou melhorar suas habilidades é frequentemente o suficiente para melhorar drasticamente seus resultados gerais em comparação com não perder tempo. Por outro lado, pequenos vazamentos de tempo e energia podem ter um impacto negativo maior do que as pessoas percebem. Esses dez minutos que você gasta procurando chaves ou respondendo a um e-mail que não precisava de uma resposta imediata são irrelevantes por si só. No entanto, muitos desses casos podem interromper seu fluxo, reforçar um senso negativo de identidade e, geralmente, minar sua energia. Quando você cria sistemas (por exemplo, reduzindo decisões desnecessárias, agilizando e simplificando tarefas, agrupando, automatizando, terceirizando ou usando listas de verificação) que abordam pequenos vazamentos de tempo / energia, você experimentará benefícios de clareza mental ao fazer isso que superam em muito a economia de tempo .
Embora as dicas neste artigo não resolvam todos os seus problemas de produtividade, elas podem dar a você uma chance melhor de realizar as coisas mais importantes.
Alice Boyes, PhD, é uma psicóloga clínica que virou escritora e é autora de The Healthy Mind Toolkit e The Anxiety Toolkit.
Artigo Traduzido da Harvard Business Review.
Fonte Original: https://hbr.org/2019/11/5-mental-mistakes-that-kill-your-productivity
A Yoga é uma prática milenar que pode trazer inúmeros benefícios para a nossa vida. Entre eles, o autocontrole, melhora na postura, redução da ansiedade e autoconhecimento.
A yoga é 99% prática e 1% teoria, ela não acontece apenas nos dias em que você acorda de bom humor e motivada (o). Acontece muito mais nos dias que você vence as barreiras da preguiça, do frio e das dores físicas e mentais. Durante as prática, rimos, choramos, nos frustramos, nos desafiamos, temos medo, somos vulneráveis, diz a professora Fernanda Toyomoto.
É sempre interessante procurar um profissional que possa te acompanhar e recomendar exercícios direcionados para o seu objetivo. Porém, também é possível aprender e praticar sozinho em casa.
Existem diversos canais na internet que ensinam os princípios básicos da yoga e exercícios que podem ser feitos em casa. Pensando em ajudar você a dar o primeiro passo, selecionamos 5 aulas:
Preparamos algumas dicas legais para você, apesar de já estarmos habituados com a internet, redes sociais e a tecnologia dentro de nossas casas, na hora que é para estudar nem sempre é tão fácil. Os pais, irmãos, gato, cachorro, o vizinho chamando, a televisão ligada, nossa como tem coisas que nos tiram a atenção. Mas saiba que, apesar disto tem alguns jeitinhos para tornar o estudo algo legal e você se sair bem neste período de quarentena.
O ambiente
Hum, sabemos que nem todo mundo tem possibilidade de ter um canto para “chamar de seu”, mas é possível arrumar um jeito de criar um ambiente favorável aos estudos. Em primeiro lugar este canto deve ser único, não fique de galho em galho, um dia na sala, outro dia na cozinha e por ai vai. Se você não tem um lugar exclusivo, escolha um lugar que tenha boa iluminação, que seja o mais longe possível de coisas que irão tirar sua atenção. Não deixe televisão ligada ou qualquer coisa que irá atrapalhar sua concentração. E nesta hora, você terá que contar com a ajuda de sua família, converse com seus pais e irmãos para que eles não tirem sua atenção no momento em que estiver estudando. Há, este local tem que ter um certo aconchego, você deve se sentir bem neste ambiente, então coloque algumas coisas que façam você se sentir bem, como um quadro, alguns adereços, use sua criatividade. Se possível, uma mesa adequada e cadeira que se sinta confortável, tudo isso ajuda a você se sentir bem e concentrado em seus estudos. E evite estudar na cama, pois você terá que lutar com aquele soninho que bate quando estamos estudando. O ideal é mante os pés direto no chão, faz com que o corpo fique mais acordado.
A Internet é aliada
Não adianta ser organizado e impecável com seus materiais, saber de tudo que precisa fazer, se você não puder estudar porque sua conexão não está legal. Certifique-se sempre que está tudo certo com a sua internet – ela será a sua grande aliada.
Internet
Seja organizado e crie uma rotina de estudos
Sabemos que se você não estivesse que estudar em casa, certamente estaria na escola por, no mínimo quatro horas, então continue a reservar o mesmo tempo para os estudos, a vantagem de se estar em casa, é que você pode intercalar os estudos de maneira a não cansar tanto.
Crie um horário para cada matéria, não pare no meio do caminho, se estiver cansado, pare no final de um tópico, levante, faça alongamentos, tome uma água ou faça um lanchinho, mas retorne logo para os estudos e termine o que foi planejado para aquele momento.
Estabeleça Metas
Faça uma lista de tudo que deverá estudar e dos exercícios que fará no dia, na semana. Coloque tudo por escrito e siga rigorosamente o seu planejamento. Existem vários aplicativos na internet que poderá lhe auxiliar nesta organização.
Tenha Metas!
Dê umas paradinhas
Você não está na escola, então não precisa estudar 4 horas seguidas, até mesmo na escola você para um pouquinho não é. Na sua programação, crie intervalos de tanto em tanto tempo. Existe um método chamado Pomodoro, não não é molho de tomate, é um método que consiste em intercalar períodos de trabalho e descanso. Por exemplo, você pode estudar 25 minutos intercalando com uma pausa de 5 minutos. Isso tudo para melhorar a sua produtividade. Agora, se você for distraído e achar que isso pode te prejudicar, faça uma pausa a cada hora. Aproveite para ir ao banheiro, veja o céu (se puder), tome uma água ou coma alguma coisinha. Você vai ver como o seu estudo será mais dinâmico e produtivoCuidado com o Celular
Redes sociais na hora do estudo é uma tentação, mas não se deixe levar. Foque no conteúdo repassado, nas videoaulas, veja o que os professores têm a dizer, foque nos resumos, mas não pegue o celular. Uma dica legal é deixar no modo avião ou configurar para não notificar a cada mensagem recebida. Outra dica importante, além do uso do celular, é evitar deixar as redes sociais abertas no computar enquanto você estuda. E se você usa somente o celular para estudar ai é interessante desativar as redes sociais, a não ser aquela que você necessita para tirar dúvidas com colegas e professores.
Cuidado com o Celular
Faça resumos e revise com frequência
Faça resumo de todo material que lhe foi enviado, discuta com professores e colegas de classe, participe de fóruns de discussão e, por fim, faça sempre revisões. Se possível, a cada conclusão de matéria ou de um assunto.
As revisões vão te ajudar a fixar o conteúdo. Consulte as anotações, pesquise com material complementar, amarre muito bem os assuntos que você, com certeza, vai mandar bem! Para lhe ajudar nisto, pesquise sobre mapas mentais, são ótimos para memorização do conteúdo.
Pensando em ‘garantir’ um futuro promissor para a nova geração, é natural que tanto pais, como escolas, tenham interesse em preparar as crianças e jovens para o ingresso no Ensino Superior. No entanto, a cada ano fica mais evidente que uma formação somente focada nos quesitos técnicos não abrange todas as habilidades necessárias para viver no mundo contemporâneo.
Neste contexto, grande parte das preocupações das escolas mais atentas às mudanças sociais e culturais de hoje estão voltadas para a necessidade de ajudar os pais a formarem verdadeiros cidadãos, cientes de seus direitos, deveres e responsabilidades sociais.
Para isso, além de trazer à discussão temas atuais, faz-se necessário encontrar técnicas e metodologias diferentes para atuar no desenvolvimento cognitivo e no aprimoramento das habilidades intelectuais dos alunos- sempre com objetivo de ampliar sua formação e seu senso de comprometimento com a comunidade em que vive e com o mundo a seu redor.
Visando ajudar os educadores nesta missão, selecionamos algumas tendências em assuntos e metodologias a serem trabalhadas no âmbito escolar e que representam formas inovadoras de educar para transformar. Vale a pena conferir!
Fomentar competências do Século XXI
A tecnologia chegou às escolas e trouxe com ela mudanças consideráveis e velozes nos relacionamentos e na forma de produzir e de apresentar os conteúdos, exigindo de toda a comunidade escolar o desenvolvimento de novas habilidades e competências.
Hoje, cabe aos educadores preparar o aluno para ser atuante em um mundo em transformação e ajudá-lo a desenvolver as tão faladas competências específicas para o Século XXI. No entanto, que competências seriam essas? Para ajudar a responder essa questão, a “National Research Council” – organização norte-americana de pesquisa que ajuda governos a formatarem políticas públicas – reuniu especialistas no assunto com o objetivo de identificar tais habilidades.
Pelo período de um ano, educadores, psicólogos e economistas buscaram respostas sobre as expectativas dos alunos relacionadas aonde querem chegar ao final dos seus ciclos escolares e sobre o que vislumbram para seu futuro profissional e pessoal.
O resultado foi compilado no livro digital “Educação para a Vida e para o Trabalho: Desenvolvendo Transferência de Conhecimento e Habilidades do Século 21”. Uma das importantes conclusões do estudo mostrou que o aprendizado que se busca hoje deve estar relacionado à capacidade de aplicar o que se aprendeu em situações novas, a chamada “transferência de conhecimento”.
Na prática, isso significa dizer que tudo o que for aprendido em sala deve poder ser aplicado na vida do aluno, para além dos muros da escola. Essa habilidade de transferir o que se sabe ajuda os estudantes a desenvolverem essas tais competências para o século 21.
Aplicar conhecimento à vida real deve ser feito tanto nos domínios da cognição propriamente dita (relacionado à aprendizagem mais tradicional), mas também nos âmbitos das competências intrapessoal (relação consigo mesmo) e interpessoal (relação de si mesmo com as outras pessoas) – ressaltando que esses domínios se interrelacionam em boa parte do tempo (veja quadro abaixo).
Sendo assim, o estudo aponta que os planos de aula alinhados com as tendências do presente devem ser pautados pela interatividade e abrirem espaço para perguntas e reflexões que possibilitem a expansão da imaginação e do compartilhamento de aspectos socioemocionais. Portanto, para se alinhar a essas novas competências, não hesite em encorajar posturas questionadoras (estimulando que os estudantes se expressem), em ensinar por exemplos e histórias, em incentivar que os alunos participem de desafios e resolvam problemas, sempre dando retorno quanto aos progressos no processo de aprendizagem.
De forma geral, a ideia é mantê-los motivados, apresentando temas que se relacionem àquilo que lhes despertem a atenção e que tenham relação prática com sua vida, para que os aprendizados não fiquem apenas no campo abstrato.
Sala de Aula Invertida
Alunos desmotivados e dispersos durante as aulas: você, educador, reconhece esse cenário, não é mesmo? Apesar da diversidade de métodos pedagógicos existentes hoje, ainda são constantes as ocasiões em que os professores precisam se desdobrar para ganhar a atenção dos estudantes.
Agora, imagine um método que coloca o aluno como protagonista no processo, promovendo uma aprendizagem ativa, investigativa e colaborativa. Não seria uma alternativa interessante para atrair a atenção dos seus alunos? Pois essa é a proposta do Flipped Classroom ou Sala de Aula Invertida.
Na prática, funciona assim: o professor disponibiliza o conteúdo a ser abordado previamente, propondo que o aluno estude sobre esse tema antes da aula.
O objetivo é que o estudante venha mais preparado, com questionamentos e inquietações que serão o ponto de partida para as discussões em sala, permitindo assim que o tema seja explorado de maneira mais ampla.
A metodologia inovadora busca prover aulas menos expositivas e mais interativas, capazes de engajar e valorizar o aprendizado no ritmo de cada aluno e otimizar o tempo e o conhecimento do professor.
A eficiência da “Sala de Aula Invertida” já foi testada e aprovada pelas Universidades de Harvard, nos Estados Unidos, e da British Columbia, no Canadá. Testes da metodologia realizada em ambas, mostrou um aumento considerável na aprendizagem, além de duplicar as notas dos alunos, se comparados aos estudantes de aulas convencionais.
No entanto, para implantar esse método na sua escola é preciso ter em mente que serão necessárias mudanças na prática do professor, na gestão e na dinâmica da sala de aula. Por isso, dispor de professores qualificados se torna mais importante do que nunca. Afinal, são eles os que definirão o conteúdo e as instruções, que traçarão as estratégias de interação e que, durante a aula, devem observar, dar feedbacks e avaliar os alunos constantemente.
Incluir games e brincadeiras no processo pedagógico
Seja para crianças ou adolescentes, as brincadeiras são fundamentais para o desenvolvimento físico, motor, social e cognitivo. Por isso, adaptadas a cada idade, as atividade lúdicas, que podem incluir desenhos animados, jogos de tabuleiros, analógicos ou digitais (games), tendem a favorecer princípios de cooperação, liderança e competição e a promover o aprendizado em sala de aula através de métodos mais modernos e atrativos.
“Brincar auxilia de modo leve e natural o aprendizado escolar”, afirma a pedagoga e vice-diretora da Faculdade Asser, Daniela de Abreu.
No contexto escolar, o uso de jogos orientados ao objetivo de resolver problemas práticos ou despertar o engajamento dos alunos, já ganhou um nome: gamificação.
A ideia é o professor usar as regras e as estratégias tanto de jogos analógicos, como “Banco Imobiliário” ou “War, como dos eletrônicos como o “Minecraft”, por exemplo – que já foi até incluído na grade curricular da Irlanda -, ou até mesmo engajar os alunos a criarem seus próprios jogos, com objetivo de ensinar disciplinas como matemática, estatística, geografia, cálculo entre outras.
“O uso dos jogos na escola certamente deve ser voltado para os alunos e para a aprendizagem, como um dos recursos utilizados para o desenvolvimento de habilidades como: concentração, memória, atenção e raciocínio lógico”, orienta a pedagoga.
De forma geral, dentre os propósitos de usar jogos e games para educar estão o de incentivar o protagonismo do aluno, desenvolver talentos e habilidades naturais, promover práticas colaborativas, além de permitir o intercâmbio entre várias disciplinas. Nesse contexto, cabe ao professor o papel essencial de conselheiro e orientador, administrando a construção do conhecimento por parte dos jovens.
Para isso, a sugestão é que eles adaptem a narrativa e missões dos jogos de acordo com o conteúdo a ser ensinado. Como todo método, a pedagoga diz ser importante ter clareza dos objetivos dos jogos, além de relacioná-los de forma estratégica ao projeto político-pedagógico da escola. Afinal, o intuito é deixar atividades que seriam feitas de qualquer maneira mais lúdicas e divertidas, e não apenas substituí-las por jogos.
Alfabetização Emocional
Muitas teorias tratam sobre a relação afetividade/aprendizado e sua importância para amenizar certos desafios do processo de aprendizagem.
Nomes como Piaget, Vigotsky e Wallon abriram caminhos no estudo do afeto como suporte fundamental ao processo educacional, fazendo com que grande parte das escolas de hoje entenda que um bom aluno não é aquele que obtém notas altas e domina apenas o raciocínio lógico, mas sim, aquele que consegue desenvolver inteligências múltiplas, especialmente, no campo emocional.
Afinal, se cabe a escola preparar o aluno para a vida, é preciso ensiná-lo a contornar os conflitos do cotidiano consigo mesmo e com o outro. Daí a importância da chamada “Alfabetização Emocional” – técnica que visa estimular o desenvolvimento das inteligências interpessoais (em relação aos outros), intrapessoais (em relação a si mesmo), em busca da ampliação da empatia e do autoconhecimento.
Sabemos que a emoção tem poder determinante no processo de fixar conhecimentos e experiências na memória e, assim, melhorar ou piorar o interesse e a concentração em um determinado tema.
Por isso, o educador precisa trabalhar com as emoções, ampliando a percepção dos alunos a respeito dos seus sentimentos e os ensinando a gerenciar essas emoções. Pensar antes de reagir, não ter medo do medo, enfrentar desafios, ser autônomo, lidar com as contradições da vida etc, são exemplos de emoções que, com os estímulos adequados, o professor pode ajudar os estudantes a desenvolverem as inteligências inter e intrapessoais.
Quando a emoção do indivíduo é trabalhada e educada, ele se torna apto a lidar com frustrações, angústias, medos e incertezas e se torna mais flexível e compreensível- características que, consequentemente, vão ajudá-lo a desenvolver sua capacidade de se relacionar consigo e com com os outros.
Dentre as técnicas que criam um elo entre educador e educando, valorizando as emoções, estão a exposição interrogada e dialogada, a humanização do conhecimento e do professor, além da arte de contar histórias. Hoje em dia, já existem autores especializados, como Celso Antunes e Augusto Cury, por exemplo, que podem ajudá-lo a ampliar o conhecimento e as formas de aplicação do tema.
Construa um novo olhar para a Educação
Essas são algumas das possibilidades que sua escola pode adotar para aprimorar ainda mais os processos de aprendizagem e, como consequência, dar um passo além ao utilizar métodos e desenvolver habilidades mais humanizadas.
Paralelo às atividades cognitivas, busque sempre inserir atividades que promovam a cidadania, de modo a formar estudantes com visões de mundo diferenciadas, com senso de comunidade e perfil crítico atuante e disposto a contribuir para a construção de uma sociedade melhor articulada perante as diversas realidades globais.
Não hesite também em apostar em novas formas e em novas tecnologias que estejam alinhadas ao mundo contemporâneo e que sejam ferramentas para a construção de um novo olhar para a educação. Pode residir nesse quesito seu grande diferencial.
Fonte: Escolas Exponenciais