Por conta da pandemia as mensalidades escolares podem sofrer impactos em 2021
Especialistas e instituições preveem um ano de cuidados em um possível ensino presencial e ainda com oferta de ensino remoto
Especialistas e instituições preveem um ano de cuidados em um possível ensino presencial e ainda com oferta de ensino remoto
O Conselho Estadual de Educação de Goiás autorizou as Instituições do Sistema Educativo do Estado de Goiás a adotarem o REANP – Regime especial de aulas não presenciais enquanto perdurar o isolamento social no ano letivo de 2021.
Para download do documento clique aqui.
Foi publicado nota técnica para a retomada das aulas presenciais nas Instituições de Ensino do Estado de Goiás, de todos os níveis educacionais, limitada ao máximo de 30% (trinta por cento) da capacidade total da instituição, de forma gradual, facultativa (não obrigatória), de acordo com a deliberação de cada Instituição, e desde que sejam observados inteiramente os Protocolos de Biossegurança, previamente estabelecidos pelo COE e publicados no site da Secretaria de Estado de Saúde, clique aqui.
O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele.
Immanuel Kant
Inspirada em uma corrente lançada na rede social em 2016, a jornalista Fernanda Vicente fez uma postagem em seu perfil se oferecendo para cuidar dos filhos das mulheres da região onde mora. Para que elas pudessem realizar a prova do ENEM. A adesão e o interesse de outras mulheres foram imediatos. A partir disso, voluntárias de várias regiões do país surgiram querendo ajudar. Nascia, assim, o Mães no ENEM, ação voluntária, apartidária e sem fins lucrativos, que em menos de 24 horas, ganhou repercussão nacional.
O Projeto consiste em reunir mães interessadas em se voluntariar para cuidarem de filhos de outras mamães que precisam prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Com uma lista de voluntárias, dividida por estados e cidades, o Mães do ENEM, hoje, já conta com a assistência jurídica da advogada Ana Carolina Moreira Bavon. E desenvolve outras ações, como apoio psicológico para mães estudantes, aulas de redação e aulas particulares online. Também aulas de idiomas, empréstimo de livros, carona solidária, auxílio com trabalhos acadêmicos, orientação psicopedagógica. Ajuda com cópia, encadernação e papelaria, doação de laptops, divulgar o projeto nas suas redes sociais, entre outros.
Sem internet em casa, família constrói tenda no meio da lavoura para filho assistir a aulas online. Distrito no interior de Estrela Velha, na Região Central, sofre com internet precária, e há casos de alunos que precisam escalar árvores para encontrar sinal, segundo a diretora da escola.
O Google decidiu entrar em um dos mais tradicionais setores dos Estados Unidos, o da formação acadêmica. O gigante tecnológico decidiu criar uma série de diplomas mais curtos e mais baratos do que os oferecidos pelas universidades.
O programa é chamado de Certificado de Carreira do Google (Google Career Certificate, em inglês) e trata-se de um conjunto de cursos capazes de formar profissionais de alto nível em diversos setores tecnológicos – todos obviamente úteis para a empresa – sem a necessidade de cursar uma universidade. Todos com direito a diploma emitido pelo gigante de Mountain View, além de um corpo docente alternativo.
Os cursos têm duração de seis meses, sem necessidade de experiência anterior e com bolsas disponíveis. Ainda não há informações sobre os preços, mas seriam por volta de algumas centenas de dólares.
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Segundo o Google, as oportunidades de carreira seriam de analista de dados a gerente de projeto, de designer de interface a especialista em suporte de TI. O objetivo é substituir o ensino tradicional, o que acabou gerando muita controvérsia em volta do projeto.
Isso também pois o que a empresa destaca, na apresentação de seus cursos, é o objetivo de fazer com que seus futuros alunos sejam contratados, em pouco tempo, para um trabalho bem remunerado.
Para ter uma ideia, um Analista de Dados ganha em média US$ 66 mil (cerca de R$ 350 mil) por ano, que passa para US$ 93 mil para um Gerente de Projetos e US$ 73 mil para um UX Designer (que é quem desenha o layout dos apps).
“Aprenda as habilidades que você precisa para iniciar ou avançar sua carreira em setores de grande demanda. Esses certificados, criados pelo Google, colocam você em contato com os melhores empregadores nacionais que estão contratando para funções relacionadas”, aparece na descrição dos cursos do Google.
Cursos do Google valerão como um diploma!!!
O que intriga desses cursos, além da expertise do Google na área tecnológica, é justamente a possibilidade de contato com futuros empregadores. A empresa já afirmou que, no mento do processo seletivo, aceitará o Career Certificate como se fosse um diploma tradicional. Os dois documentos terão o mesmo valor.
Além disso, o Google também promete acompanhar os alunos na busca pelo emprego ideal, mesmo fora do ecossistema de Mountain View.
“Hoje o Google lançou um novo programa para novos empregos digitais para ajudar os americanos a voltarem ao trabalho, para quebrar as barreiras educacionais dando prioridade às habilidades, apoiando o cuidado de economia do país”, escreveu em sua conta Twitter o vice-presidente da empresa, Kent Walker.
Os cursos do Google estarão disponíveis a partir de outubro, apenas para cidadãos dos Estados Unidos. Entretanto, representa uma novidade que pode abalar o sistema de ensino em todo o mundo, há quem critique a medida, argumentando que uma empresa privada não pode e não deve se comparar a uma instituição universitária, e, há quem o veja como um incentivo para que as instituições tradicionais se reinventem e se aproximem das necessidades do mundo do trabalho, além de reduzir suas mensalidades caríssimas, um dos principais problemas enfrentados pelos jovens dos Estados Unidos.
A Faculdade de Educação da USP, a Ashoka e a Campanha Nacional pelo Direito à Educação reúnem propostas elaboradas em conjunto por estudantes, educadores, gestores e pesquisadores.
Uma educação de, com e para todos.
Juan Antonio Ojeda Ortiz,
Rumo a uma sociedade
mais fraterno, solidário
e sustentável
Manuel Jesús Ceballos García e
Beatriz Ramírez Ramos (coords.)
No dia 12 de setembro de 2019, Papa Francisco emitiu uma mensagem convocando lideranças mundiais para o que denominou de Pacto Global Educativo.
Na mensagem, reafirmou o necessário cuidado com a “nossa casa comum” já alertado na carta encíclica Laudato si’. O cuidado, afirma, se fará a partir de uma “nova solidariedade universal e uma sociedade mais acolhedora”.
O Pacto Global Educativo, é um chamado do Papa Francisco, para todas as instituições educativas e as pessoas de boa vontade se empenharem e se comprometerem com a educação, como forma de mudanças de paradigmas e trilhar novos caminhos educativos, onde educador e educando dialogam e interagem, em um processo de mútua aprendizagem, numa dinâmica de aprender – desaprender – reaprender.
A iniciativa do Pacto Global Educativo visa uma educação que saiba ser portadora duma aliança entre todos os componentes da pessoa. Uma aliança entre os habitantes da terra e a “Casa Comum”, para garantir a vida as gerações futuras e uma aliança que gere relações de paz, justiça, solidariedade e respeito entre todos os povos, raças e religiões.
No Pacto Global Educativo, todas as pessoas, instituições e grupos são chamadas a dar vida e espírito a todos os processos educativos formais e informais, numa compreensão que pessoa e natureza/criatura, têm valor igual e complementar, pois “tudo está intimamente conectado e interligado, numa ecologia integral.
Adiado diversas vezes por conta da pandemia pelo covid-19, na ultima semana de julho de 2020, o Pacto foi finalmente liberado, e para nossa grata surpresa, a professora Ester Carvalho contribuiu de forma brilhante com o grupo de trabalho e sua contribuição pode ser vista na página 127.
Faça o download do livro clicando aqui.
**A Professora Ester Carvalho é graduada em história e em Direito, mestre em Educação e tem especializações nas áreas de Direito Processual Civil, Direito Internacional e Comércio Exterior, Gestão do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
Foi nomeada Conselheira no Conselho Estadual de Educação em 2009, onde exerceu as funções de Presidente da Câmara de Legislação e Normas, e de Vice-presidente. Nos anos de 2016-2017, atuou como Presidente do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação – FNCEE, hoje conhecido como Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais e Distrital de Educação – FONCEDE.
O Professor Juliano Silvestre preparou 5 dicas para você entender o conceito e ministrar uma boa aula!👨🏫👨🎨👨🎤