Você concorda com a proibição do uso de celular no ambiente escolar? A Prefeitura do Rio de Janeiro publicou nesta sexta-feira (2) decreto que restringe o uso de celulares nas escolas da rede municipal. Segundo a publicação assinada pelo prefeito, Eduardo Paes, os dispositivos só poderão ser usados antes da primeira aula e após a última, à exceção de casos especiais.
O decreto já entrou em vigor, mas seus efeitos passam a valer após 30 dias, segundo o texto. A Secretaria Municipal de Educação ainda precisará editar ato normativo para regulamentar a medida.
Proibição no recreio
A proibição do uso de celulares vale para dentro de sala de aula e também os intervalos entre as aulas, incluindo o recreio. Apenas na Educação de Jovens e Adultos será permitido o uso de celulares nos intervalos.
O decreto orienta que os celulares e demais dispositivos eletrônicos deverão ser guardados na mochila ou bolsa do próprio aluno, desligado ou ligado em modo silencioso e sem vibração. Apesar disso, a publicação deixa margem para que a equipe da escola adote outra estratégia de preferência.
Caso haja desrespeito à proibição, o decreto autoriza os professores a advertir os alunos e cercear o uso dos dispositivos em sala de aula.
Exceções
Apesar da proibição, os professores podem propor a utilização dos celulares e dispositivos eletrônicos para fins pedagógicos, como pesquisas, leituras ou acesso a outros materiais educativos.
Os alunos com deficiência ou com condições de saúde que necessitam destes dispositivos para monitoramento ou auxílio de sua necessidade também têm autorização para mantê-los em funcionamento na escola.
O uso também pode ser liberado quando a cidade estiver classificada nos estágios operacionais 3, 4 e 5 pelo Centro de Operações da Prefeitura do Rio. Isso ocorre em situações que causam impacto na rotina da cidade, como temporais que provocam alagamentos e incidentes graves de trânsito ou segurança pública.
Consulta pública
Antes de a prefeitura publicar o decreto, a Secretaria Municipal de Educação realizou uma consulta pública sobre a proibição, que contou com mais de 10 mil contribuições.
Segundo a secretaria, o resultado foi de 83% de respostas a favor, 6% contrárias e 11% parcialmente favoráveis.
Na época, o secretário municipal de educação, Renan Ferreirinha, destacou a relevância do resultado. “São números que mostram o grande interesse por essa discussão e o quanto a sociedade está consciente da importância e urgência que esse problema precisa ser enfrentado”.
Apesar disso, especialistas ouvidos pela Agência Brasil no lançamento da consulta pública avaliaram a proibição com ponderações. A pedagoga Rosemary dos Santos, pesquisadora da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), acredita que é mais importante trazer a discussão do uso desses dispositivos para a escola.
“O aluno vai usar em todos os lugares, menos na escola? Que lugar é esse da escola que abre mão de discutir o que é vivenciado por todo mundo? O uso excessivo não se dá porque o aluno usa o celular na escola, mas sim porque ele usa em todo lugar. As questões que emergem a partir desse uso precisam ser problematizadas em sala de aula. Não é o uso na escola que pode gerar depressão ou que pode levar o aluno a conteúdos inadequados. É o uso na sociedade. E a escola é um local adequado para essa discussão. Se o excesso de uso de tela gera problemas, a escola precisa discutir,” explicou.
Extremismo: Ideologia, comportamento ou atitude de um indivíduo ou de um grupo que tem uma determinada visão de mundo, intolerante às demais, e que está disposto a impor esta visão sobre outros com ou sem o uso de violência.
Terrorismo: Ato de violência levado a cabo por indivíduos, grupos ou até mesmo Estados contra determinados alvos civis. Neste caso, a pretensão é atingir uma audiência maior, visando determinado objetivo político.
Radicalização: Processo de transformação que leva o indivíduo de uma posição de normalidade até adoção de atitudes extremistas e, em fases mais avançadas, concretização de atos de terror. A internet, sobretudo através das redes sociais, permite maior autorradicalização de indivíduos pela disponibilidade de informação e facilidade de acesso a grupos extremistas.
Fonte: SITOE, Rufino. Extremismo, Radicalismo e Radicalização: uma distinção necessária no debate sobre o Terrorismo. Artigo. Instituto Superior de Relações Internacionais (ISRI). Moçambique, 2022.
O Blended Learning é uma modalidade de aprendizado híbrida que combina o ensino presencial com o ensino a distância. Esse modelo de ensino vem se tornando cada vez mais popular devido às vantagens e facilidades que proporciona tanto para os alunos quanto para as instituições de ensino.
Por ser uma modalidade de educação que combina o melhor do ensino presencial e do ensino a distância, vem se tornando cada vez mais popular. Além de contar o melhor dos recursos tecnológicos tanto por parte das instituições de ensino quanto dos alunos.
Outro ponto positivo dessa metodologia, é que ela permite maior flexibilidade, personalização e interação entre alunos e professores, além de reduzir custos e ampliar o acesso à educação de qualidade.
Sei que você já sabe como funciona o modelo de ensino híbrido, então, vamos apenas recapitular? Combinando as práticas de aprendizado presencial e à distância, o aluno tem aulas em salas físicas, que proporciona contato presencial com o professor e seus colegas de turma, e também de forma virtual, por meio de aulas on-line em plataformas digitais.
Como o Blended Learning surgiu e porque vem se tornando uma tendência?
Esse termo surgiu em meados dos anos 60 nos Estados Unidos, no contexto da chamada Terceira Revolução Industrial, ou Revolução Eletrônica, a modalidade vem se tornando uma tendência na educação porque oferece uma combinação de benefícios do ensino presencial e do ensino on-line. Dá só uma olhada em alguns deles:
Flexibilidade de horários e acessibilidade aos conteúdos digitais;
Interação e troca de experiências entre professores e alunos;
Personalização e autonomia da aprendizagem;
Inovação e uso de recursos tecnológicos na prática pedagógica;
Entenda aqui o que são as políticas públicas, para que servem e quais são os principais tipos. Confira exemplos das principais políticas criadas no Brasil
O Centro POP é um espaço que atende a população em situação de rua. Alguns exemplos de atividades que são feitas no Centro POP:
fazer refeições;
ter um espaço para higiene pessoal e lavar suas roupas;
ter apoio para conseguir documentos pessoais;
guardar seus pertences;
ter informações sobre trabalho; e
tirar suas dúvidas sobre como ter acesso aos seus direitos;
O atendimento é de graça e você não precisa ter documento para ser atendido.
Além disso, o endereço do Centro POP pode ser usado como referência para documentos ou para inclusão no Cadastro Único.
Qualquer pessoa que utilize de determinado serviço pode se inscrever para participar da avaliação dos serviços públicos, uma vez cadastrados(as), os(as) conselheiros(as) podem responder a consultas sobre os serviços e também apresentar propostas de melhorias. O funcionamento dos conselhos é totalmente virtual, basta se voluntariar por meio da Plataforma virtual do Conselho de Usuários(as) de Serviços Públicos.
Quem pode utilizar este serviço? Pessoas em situação de rua. O Centro POP está aberto para jovens, adultos, idosos e famílias. Mas atenção: crianças e adolescentes podem ser atendidos somente se estiverem com algum familiar ou responsável legal (pai, mãe ou quem tiver a guarda).
Quem pode utilizar este serviço?
Pessoas em situação de rua. O Centro POP está aberto para jovens, adultos, idosos e famílias. Mas atenção: crianças e adolescentes podem ser atendidos somente se estiverem com algum familiar ou responsável legal (pai, mãe ou quem tiver a guarda).
Etapas para a realização deste serviço Ser atendido no Centro POP Você só precisará encontrar um Centro POP perto de você. Os Centros POPs estão em geral em áreas centrais de cidades grandes.
O tempo máximo de espera para atendimento é variável, de acordo com o Plano de Atendimento Familiar ou Individual
Tempo estimado de espera : Até 1 hora(s)
DOCUMENTAÇÃO
Documentação em comum para todos os casos Você não vai precisar de nenhuma documentação. Se você não tiver documentos, o Centro POP vai te apoiar na regularização ou emissão de documentos pessoais.
TEMPO DE DURAÇÃO DA ETAPA
Atendimento imediato Outras Informações Quanto tempo leva? Atendimento imediato Informações adicionais ao tempo estimado Em geral, o Centro POP fica aberto, no mínimo, 8 horas por dia, 5 (cinco) dias por semana. Atendimento definido de acordo com o Plano Individual ou Familiar de Atendimento
Este serviço é gratuito para o cidadão.
Para mais informações ou dúvidas sobre este serviço, entre em contato Este é um serviço do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, em parceria com a Prefeitura. Em caso de dúvidas, reclamações ou sugestões, entre em contato pelo telefone 121 (a ligação é gratuita tanto para celular como para telefone fixo).
Este é um serviço do(a) Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome . Em caso de dúvidas, reclamações ou sugestões favor contactá-lo.
Legislação Lei nº 8.742/1993 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8742.htm)
Lei nº 12.435/2011 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12435.htm)
Tratamento a ser dispensado ao usuário no atendimento
O(A) usuário(a) deverá receber, conforme os princípios expressos na Lei nº 13.460/17, um atendimento pautado nas seguintes diretrizes:
Urbanidade; Respeito; Acessibilidade; Cortesia; Presunção da boa-fé do usuário; Igualdade; Eficiência; Segurança; e Ética
Informações sobre as condições de acessibilidade, sinalização, limpeza e conforto dos locais de atendimento
O(A) usuário(a) do serviço público, conforme estabelecido pela Lei nº 13.460/17, tem direito a atendimento presencial, quando necessário, em instalações salubres, seguras, sinalizadas, acessíveis e adequadas ao serviço e ao atendimento.
Informação sobre quem tem direito a tratamento prioritário
Tem direito a atendimento prioritário as pessoas com deficiência, os(as) idosos(as) com idade igual ou superior a 60 anos, as gestantes, as lactantes, as pessoas com crianças de colo e os(as) obesos(as), conforme estabelecido pela Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000.
Levantamento do Ipea é baseado nos dados do Cadastro Único do governo federal; entre 2013 e 2023, número de pessoas que vivem sem residência fixa ou em condições precárias cresceu de 22 mil para 227 mil. A Seta Sistemas tem uma solução completa para gestão de pessoas em situação de rua com geoposicionamento, gráficos, relatórios de monitoramento, relatórios de abordagens, etc
MegaEdu é uma organização sem fins lucrativos que tem como princípio levar internet de alta velocidade para todas as escolas públicas do Brasil. A instituição defende que a “internet deveria ser o que une as pessoas, não parte do abismo que as separa” e, vem trabalhando nesse propósito. Em 2023, foi publicado no Diário Oficial um Acordo de Cooperação entre a instituição e o governo. Entre outros pontos, os dados e as análises da MegaEdu passam a ser oferecidos ao governo para a criação de políticas públicas de conectividade, além da promoção de monitoramento da qualidade da internet em todo o Brasil. E a parceria já rendeu frutos.
Em setembro, o Governo Federal lançou a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (ENEC), criando um plano para coordenar políticas de conectividade, e garantir a meta de até 2026, oferecer internet de qualidade para as mais de 138 mil escolas públicas de educação básica do Brasil.
Raio-X da conectividade nas escolas
Segundo a MegaEdu – com base no Censo Escolar 2021, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) -, somente 6% das escolas públicas no Brasil têm computadores em quantidades suficientes para atender a demanda dos alunos. Além disso, uma em cada cinco escolas não têm acesso à internet de qualidade.
Para a MegaEdu, é preciso trabalhar com as lideranças da comunidade escolar para levar internet de qualidade para todas as escolas. “Isso significa criar soluções simples, baseadas em dados, que serão a ponte entre quem tem direito ao acesso e quem pode ajudar a transformar a educação”.
Estratégia Nacional de Escolas Conectadas
De acordo com o governo federal, o Programa Escolas Conectadas, deve receber mais de R$ 8 bilhões em recursos do Programa Aprender Conectado (Leilão do 5G), do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST), da Política de Inovação Educação Conectada, Lei de Conectividade (Lei 14.172/2021) e de outras fontes.
Na prática, esses recursos serão destinados à implantação da infraestrutura de conectividade, o que deve garantir acesso à internet de qualidade, com velocidade adequada, e a distribuição de sinal dentro da escola.
O governo vê como estratégico que a internet seja uma ferramenta de educação digital e, por isso, prevê a disponibilização de recursos e a formação de professores para o uso de novas tecnologias em sala de aula.
Já aderiram à estratégia 3.495 municípios, o que corresponde a cerca de 62,75% do total. Eles estão espalhados por 18 estados (70,37% do total) brasileiros. No Acre e Amazonas, todos os municípios já aderiram à iniciativa, seguidos do Pará (88,89%) e do Rio Grande do Norte (87,43%).
O levantamento realizado pelo governo em dezembro de 2023 apontou ainda que São Paulo é o estado com menor percentual de adesão municipal ao programa. Até aquele momento, apenas 36,59% de um total de 645 municípios aderiram à Estratégia Nacional de Escolas Conectadas.
A migração para a nuvem é um processo que envolve a transferência parcial ou total de dados físicos e aplicações de uma empresa para um ambiente de cloud. Isso exige evolução tecnológica da empresa, pois a inovação demanda diversos cuidados e procedimentos de segurança, especialmente por envolver dados sensíveis da organização.
A computação em nuvem tem como característica fornecer ferramentas de armazenamento, segurança, software e serviços, capazes de otimizarem a operação dos negócios. Na maioria dos casos, os principais sistemas utilizados pelas empresas são os primeiros impactados com a migração para a nuvem, seguidos de sistemas bancários e de dados. Por isso, quando o assunto é migração para a nuvem, o planejamento antes da execução deve estar no topo da lista de prioridades.
A migração para a nuvem é um processo que contempla várias etapas e inclui a avaliação, o planejamento, a migração propriamente dita e a otimização/modernização dos recursos da empresa. Um programa de migração executado corretamente tem a capacidade de ajudar as empresas na redução de riscos, além de controlar custos.
De acordo com um estudo da Sky.One o mercado de serviços de migração para a nuvem deve chegar a US$ 448,34 bilhões até 2026. No cenário global, muitas empresas já optaram pela migração para a nuvem, sendo que, nos últimos anos, houve uma aumento na adoção da cloud.
Quando migrar para a nuvem?
Vantagens da migração para a nuvem
Análise de dados
Agilidade
Modernização de dados
Segurança avançada
Gerenciamento de ciclos
Banco de dados e data centers
Nuvem pública, privada e híbrida
Passo a passo na migração para a nuvem
1. Planejamento
2. Cronograma para execução de cada etapa
3. Escolha do serviço de armazenamento
4. Preparo para executar as tarefas
5. Teste da segurança da migração
Quando migrar para a nuvem?
Uma das principais justificativas de quem faz a migração para a nuvem é a otimização de recursos. Se essa é uma das prioridades da sua empresa, está na hora para começar a planejar a estratégia. A migração é indicada para todas as empresas que almejam o desenvolvimento da organização e a otimização da estrutura, mantendo a segurança de dados.
A otimização da infraestrutura física, aliás, aparece em segundo lugar para as empresas que apostam na migração de dados para a nuvem. Na maioria das vezes, o processo auxilia as organizações também na questão de segurança dos dados, uma vez que é possível aumentar a governança.
A migração para a nuvem é indicada para empresas que planejam escalar de forma flexível, modernizar seus sistemas e, ao mesmo tempo, reduzir custos operacionais, além de priorizar a segurança de dados. Contudo, vale ressaltar que o processo demanda planejamento, o que garantirá que a migração seja bem-sucedida e, mais que isso, que atenda às demandas da empresa.
Vantagens da migração para a nuvem
Os principais benefícios são a melhoria do desempenho, a segurança e a escalabilidade para as cargas de trabalho. Algumas empresas optam pela migração para a nuvem por motivos diversos, como os listados a seguir.
Análise de dados
Quando os sistemas operacionais podem ser acessados de qualquer lugar e a qualquer momento, a migração se torna interessante, pois permite a análise de dados em tempo real. Migrar aplicativos de CRM, SAP e outros bancos de dados de marketing, por exemplo, é uma alternativa importante para criar oportunidades de novos negócios, além de aumentar a produtividade.
Agilidade
A nuvem permite que as organizações se adaptem ao mercado com maior agilidade diante das ações dos concorrentes, o que aumenta as possibilidades de entrada no mercado.
Modernização de dados
Uma transformação digital se consolida quando a empresa opta por abandonar os data centers locais para organizar seus dados na nuvem de forma moderna e ágil.
Segurança avançada
A nuvem permite que as empresas ou organizações aproveitem ao máximo as ferramentas e os serviços de segurança do provedor, como o gerenciamento de identidade e acesso, chaves de criptografia, arquitetura Zero Trust, entre outros.
Gerenciamento de ciclos
Geralmente hardware e software têm um período definido de vida útil para uma empresa. Com contratos de licenciamento, o processamento de ciclos de fim de vida útil se torna, na maioria das vezes, um processo oneroso para as empresas. Por isso, ter uma infraestrutura flexível permite trabalhar com mais agilidade e de forma atualizada.
Banco de dados e data centers
Basicamente um processo de migração para a nuvem é como uma mudança física. Contudo, envolve a transferência de dados, aplicações e processos de TI de alguns data centers para outros.
Quando as empresas passam a considerar a migração do data center para um novo ambiente é que a nuvem entra em cena. Em sua grande maioria, os data centers locais das empresas atingem com facilidade suas capacidades de armazenamento e processamento de dados. Por isso, o uso da nuvem é uma boa alternativa. Além de agregar segurança aos dados, como já apontado anteriormente, a migração para a nuvem pode ser um grande passo rumo à transformação digital da sua empresa.
Essa estratégia de armazenamento de dados avançou consideravelmente nos últimos 20 anos, passando por mídias individuais, com os disquetes, CDs e pendrives, chegando aos data centers e, agora, ao armazenamento em nuvem. Além da mudança na forma como os dados eram e passaram a ser armazenados, a evolução partiu para áreas estratégicas como a segurança dos dados, por exemplo. Esta, aliás, é uma das mais relevantes justificativas para a migração de dados para a nuvem.
Em suma, a migração para a nuvem permite uma resposta rápida ao crescimento das empresas, de forma a adequar a infraestrutura anterior, que já não comportava mais a estrutura atual da empresa. Ou seja, modernização e segurança para todas as áreas corporativas.
Quando bem implementada, a migração proporciona o armazenamento dos dados corporativos de forma blindada, com atualizações constantes de segurança, permitindo o acesso remoto aos dados de forma segura. Além disso, a migração é entendida como um modelo que reduz os riscos indesejados e demais ameaças presentes no armazenamento em infraestrutura física.
Nuvem pública, privada e híbrida
Existem três tipos de nuvem: pública, privada e híbrida. A nuvem privada, também chamada de interna ou corporativa, armazena dados de uma única empresa. Ela pode ser hospedada em um data center da própria organização ou fornecida por um provedor de serviços. Já a pública, ao contrário, conta com um provedor que armazena os dados de várias empresas, responsabilizando-se pelo gerenciamento e armazenamento, o que torna a modalidade mais atraente, do ponto de vista financeiro.
Por fim, a nuvem híbrida consiste em um sistema de várias nuvens privadas e públicas, no qual a organização pode espalhar e intercalar o armazenamento das suas informações. Algumas empresas, por exemplo, optam por manter determinados dados em um data center local, migrando apenas uma parte das informações para a nuvem. Além disso, a nuvem híbrida também é uma alternativa útil para o backup de nuvem para nuvem, quando os dados locais são submetidos a backup em uma nuvem pública como uma solução de recuperação, em caso de desastres como incêndios, inundações ou crimes virtuais.
Passo a passo na migração para a nuvem
Antes de efetuar a migração para a nuvem, é importante lembrar de seguir alguns passos para evitar transtornos durante a execução da tarefa. Confira a seguir.
1. Planejamento
Considere como ponto de partida uma avaliação das atuais demandas da empresa, englobando processos internos e tipos de informações corporativas.
2. Cronograma para execução de cada etapa
Geralmente, a mudança de modelo de infraestrutura de TI é uma tarefa complexa. Por isso é importante criar um cronograma que retrate a realidade. Ele pode evitar distrações durante o projeto. Uma boa alternativa é partir para uma integração gradual.
3. Escolha do serviço de armazenamento
Optar entre nuvem pública, híbrida, privada ou multicloud dependerá exclusivamente das necessidades atuais e futuras da empresa.
4. Preparo para executar as tarefas
Um dos pontos-chave do processo de migração para a nuvem é o preparo da equipe. Investir em conhecimento é essencial para garantir o sucesso da migração dos dados da empresa para a nuvem.
5. Teste da segurança da migração
Considerados como a última etapa do processo de migração para a nuvem, os testes de segurança fazem parte do momento crítico da migração. Isso porque todos os dados da empresa estarão no novo servidor e isso demanda que o mesmo esteja em conformidade com a regulamentação para a devida proteção das informações.
Com o avanço da transformação digital, um cenário de potenciais vulnerabilidades está sendo desenhado pelo setor de cibersegurança. Esse tipo de incidente já lidera a lista das preocupações de empreendedores em todo o mundo, já que garantir a proteção de dados é essencial. De acordo com o Centro de Competência Cibernética da Allianz, o custo médio da violação de dados registrou o recorde histórico de US$ 4,35 milhões, com uma projeção de US$ 5 milhões para os próximos meses.
Cerca de 90% dos ataques às organizações resultam das próprias vulnerabilidades nos sistemas, banco de dados ou mesmo falhas dos próprios usuários. O uso indevido de credenciais de acesso a plataformas de armazenamento de dados representa aproximadamente 50% dos ataques, sendo que sistemas corrigidos ou mal configurados somam 19%.
Para o Centro de Competência Cibernética da Allianz, é essencial que as medidas de segurança avancem no mesmo ritmo da inovação tecnológica.
Como garantir a proteção dos dados?
Dentre as principais preocupações relacionadas à segurança empresarial, entra em cena o ransomware. Com o avanço do trabalho híbrido, aliado à vulnerabilidade na cadeia de suprimentos, o risco de ocorrência deste golpe se torna cada vez maior.
Diante disso, as grandes corporações têm investido cada vez mais em segurança. A Oracle, por exemplo, aposta na inovação para reforçar a integridade e a proteção das informações de seus clientes. Por isso, a empresa criou uma comunidade digital, com a finalidade de aumentar a consciência sobre a importância de ter atenção às ameaças cibernéticas.
“A segurança está embutida em nosso DNA e é por isso que estamos, constantemente, trabalhando com nossos clientes para minimizar suas preocupações e melhorar a proteção e conformidade de todos os requisitos e leis de privacidade nos países onde operamos. Atualmente, protegemos mais de 60% dos dados corporativos globalmente, apoiados por serviços que têm os mais altos padrões de securança e são supervisionados por profissionais que analisam cenários de vulnerabilidade e possíveis ataques que empresas ou organizações governamentais podem enfrentar”, disse Bruno Santiago, Head de Cibersegurança para Oracle América Latina.
A empresa desenvolve todos os seus produtos baseados em três pilares centrais: Security First, Zero Trust e Cyber Resilience.
Security First
A intervenção humana expõe alguns processos de informações e possíveis erros que representam ameaças diretas à integridade dos dados das empresas. Assim, a Security First fornece uma abordagem abrangente para a proteção de dados das organizações. O sistema funciona tanto na nuvem quanto no local, baseado em três pilares: redução de riscos, automação e proteção contínua.
Zero Trust
A estratégia Zero Trust é baseada em controles de segurança para estabelecer e manter a confiança nas organizações, o que inclui a compreensão dos usuários, serviços, dispositivos e dados de uma empresa. Com baixos níveis de confiança em usuários e dispositivos conectados à rede, a abordagem autentica e autoriza solicitações, com base em múltiplos sinais e dados de comportamento, aumentando o monitoramento constante do acesso.
Cyber resilience, ou resiliência cibernética
Esse pilar se refere à capacidade de antecipar, resistir, recuperar e se adaptar a possíveis condições adversas como estresses, ataques, e/ou vulnerabilidades em sistemas. Trata-se de um elemento cada vez mais necessário para evitar a perda de informações e de dinheiro. Para isso, é necessário proteger a organização, melhorar a continuidade dos negócios e maximizar a disponibilidade.
A pandemia derrubou a qualidade da educação básica globalmente em todas as áreas do conhecimento analisadas pelo Pisa, uma das principais avaliações do tema do mundo. Brasil também recuou em matemática, ciências e leitura, porém em níveis menores.
Segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), responsável pela prova, a situação fez o resultado cair para níveis “sem precedentes”.
O Pisa 2022 foi divulgado na manhã desta terça (5) em Paris. Esses são os primeiros resultados que permitem comparar o impacto da pandemia e do fechamento de escolas no aprendizado dos alunos em diferentes locais do mundo.
A maior queda verificada foi em matemática. A média dos países da OCDE caiu de 487 pontos, em 2018, para 472, em 2022. A redução de 15 pontos representa uma perda de aprendizado de meio ano escolar na vida dos estudantes.
Em leitura, houve uma queda de 10 pontos. A média dos países passou de 486 pontos para 476 no período. Em ciências, também houve redução na média geral, que passou de 487 para 485 pontos.
O Pisa avaliou 690 mil estudantes de 15 anos, em 81 países e regiões do mundo. Realizada pela primeira vez no ano 2000, a prova, que costumava ser aplicada a cada três anos, foi adiada em um ano por causa da pandemia. Assim, a edição, programada para 2021, foi feita no ano passado.
“Em duas décadas de provas do Pisa, a média da OCDE nunca havia mudado mais do que quatro pontos em matemática de uma edição para outra. Isso é o que torna os resultados de 2022 tão únicos. A queda dramática de performance em muitos países e a pandemia de Covid-19 parece ser um fator óbvio”, diz o relatório.
A média da OCDE é calculada a partir do resultado dos 38 países que fazem parte da organização —em sua ampla maioria, nações mais desenvolvidas. O Brasil não faz parte do grupo.
A entidade, no entanto, destaca que uma análise mais detalhada aponta que a queda de desempenho dos estudantes em leitura e ciências teve início antes da pandemia. A performance dos países da OCDE atingiu seus maiores patamares em 2012 e 2009, mas depois entrou uma rota de queda.
“Isso indica que há problemas de longo prazo que foram potencializados. Por exemplo, trajetórias negativas no desempenho em matemática já começavam a aparecer em 2018 na Bélgica, Canadá, Finlândia, França, Hungria, Islândia, Holanda, Nova Zelândia e na Eslováquia”, diz o relatório.
O Brasil seguiu a tendência dos países da OCDE, com queda nas três áreas, ainda que tenha tido perdas menos acentuadas. A área mais afetada entre os estudantes brasileiros foi matemática, em que a nota caiu de 384 para 379, entre 2018 e 2022. Há dez anos, a média brasileira na área era de 389.
Mesmo com a piora nas médias, o Brasil conseguiu melhorar sua posição no ranking em relação aos demais países. Em matemática, passou do 71º lugar para 65º, mas ainda segue diante da média da OCDE, que foi de 472 pontos, e continua atrás de países como a Arábia Saudita, Peru, Costa Rica e Colômbia (os dois últimos integram a organização).
O Brasil também teve queda de desempenho em leitura, passando de 413 pontos, em 2018, para 410, em 2022. Metade dos estudantes brasileiros está no nível abaixo do básico em leitura, o que significa que eles têm dificuldade, por exemplo, de identificar informações explícitas em um texto.
Também houve queda na média de ciências, que passou de 404 para 403 pontos no mesmo período.
“O Brasil tinha resultados tão ruins antes da pandemia, que quase não teve impacto na nota dos estudantes mais vulneráveis. Isso mostra como o nosso sistema educacional já ia muito mal”, diz Mozart Neves Ramos, catedrático do Instituto de Estudos Avançados da USP.
Ele também destaca os baixos resultados do país mesmo entre os estudantes mais favorecidos economicamente. “A nota dos nossos alunos mais ricos equivale a de países como o Cazaquistão. A gente precisa encarar que o nosso ensino de matemática vai muito mal de uma maneira geral. Temos uma crise nessa área”, diz.
Segundo a organização, os dados indicam que os sistemas de ensino que ficaram com escolas fechadas por menos tempo conseguiram manter ou melhorar o desempenho de seus estudantes em matemática entre 2018 e 2022.
“Um em cada três países/economias conseguiram evitar o fechamento das escolas para a maioria de seus estudantes por mais de três meses. Na Islândia, Japão, Coreia, Suécia, Suíça e Taipei [em Taiwan] mais de 3 a cada 4 alunos disseram que suas escolas ficaram fechadas por menos de três meses, já no Brasil, Irlanda, Jamaica e Letônia só um em cada quatro ficaram longe da escola por menos de três meses”, diz o relatório.
A organização diz ainda que manter as escolas abertas por mais tempo teve um efeito importante nos resultados, mas não é suficiente para explicar a melhora ou manutenção do desempenho. “Nas situações em que as escolas precisam ser fechadas, os sistemas educacionais precisam garantir que as aulas possam continuar a distância. A educação remota força os estudantes a aprenderem de forma mais autônoma, promovendo a aquisição de habilidades que são benéficas”, diz.