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“Adultecer (s)em crise” e o que pensam os jovens da Geração Z brasileira

Tornar-se adulto, bem sabemos, não é nada fácil. Mas o que significa, nos dias de hoje, crescer? A Geração Z, formada por pessoas nascidas entre os anos 1995 e 2010, está aí para mostrar como é ser jovem em meio a crises. Eles estão amadurecendo entre avanços tecnológicos e colapsos socioeconômicos, políticos e ambientais.

Diante de tantos acontecimentos, muitas vezes polarizados, não faltam estereótipos sobre essa geração, sua linguagem e seu comportamento. Entre os Gen Z, há incoerência e conflitos — algo comum para os adolescentes desde sempre —, mas há também fluidez e, sobretudo, vozes diversas, dispostas a protagonizar seus próprios discursos.

E que lugar é mais democrático e acolhedor para esses jovens do que o YouTube? Na plataforma, essa geração encontrou terreno fértil para se entender, explorar possibilidades, adquirir todo e qualquer tipo de conhecimento e, claro, hablar.

É sobre isso que trata este artigo, “Adultecer (s)em crise”, um estudo que mostra o que se passa (ou parte disso) nas cabeças da Geração Z brasileira. A pesquisa, fruto de uma parceria entre float e YouTube, joga holofotes no desejo e na criatividade dessa juventude que, entre o medo e a esperança, a aleatoriedade e o muito específico, o on e o off-line, se expõe e se comunica.

Vibe 1: passando de fase

Para entrar na vida adulta, é preciso ter disposição e habilidade. Bem longe da meritocracia, os Gen Z já entenderam que as barreiras estruturais existem, mas podem ser combatidas com uma solução: hackear o sistema. Uma geração que nasceu com toda a informação do mundo na ponta dos dedos não pode ser subestimada.

Nessa missão, o YouTube é uma ferramenta importante, já que por lá se ensina e se aprende de tudo. Não é coincidência que 94% dos usuários da plataforma relatam ter aprendido como resolver problemas práticos com a ajuda do YouTube.1 E mesmo em tempos complicados, essa juventude opta por não seguir um roteiro definido, busca criar suas próprias estratégias e definições de sucesso.

Ícone de lâmpada, caixa de Busca e player do YouTube. 99% dos usuários relatam usar o YouTube para reunir informação e conhecimento.

Fonte: Oxford Economics User Survey. Brasil, maio de 2022.

E esse jeito diferente de lidar com os desafios pode começar dentro de casa, para aprender a se virar com pouco dinheiro e da forma mais prática possível — e, por que não, fazer uma graninha extra.

Foi pensando em receitas que não precisam de muitos ingredientes e ficam prontas em poucos minutos, tudo simples e rápido, que o jovem mineiro Lucas Souza ensinou seus espectadores a fazer danoninho em casa. O sucesso foi tão grande que o vídeo já soma mais de 12 milhões de visualizações, juntando-se a outros tantos que alcançam os milhões no Pobre na cozinha, canal comandado por Lucas, com 1,7 milhão de seguidores.

Não fica atrás Eduardo Reis, do canal Menino Prendado. O paranaense, que também experimenta na área das receitas práticas na cozinha, tem mais de 6,7 milhões de views em seus 10 vídeos mais acessados. Como se não bastassem essas conquistas, com o tempo e o aumento de preços no Brasil, Eduardo passou também a ensinar seu público a economizar ao comprar no supermercado. O interesse do público foi tão grande que os vídeos se transformaram numa série mensal.

Ainda na temática da criatividade em tempos difíceis, para ajudar quem perdeu o emprego com a pandemia, Kim Walachai criou um canal homônimo em 2020 mostrando formas de descolar uma grana durante o isolamento. Desde então, ela recheia seu espaço com formas diversas de ganhar dinheiro sem sair de casa e destrincha todos os processos para seus seguidores.

Vibe 2: cabeça boa

Preocupados, pressionados, ansiosos, depressivos. Tem um mar de memes sobre o que a Geração Z sente. Se, por um lado, os níveis de bem-estar social e emocional dessa são os mais baixos entre todas as gerações2, por outro, conscientes de suas fragilidades, eles falam sobre saúde mental sem tabu — e isso está dentro do guarda-chuva do autocuidado.

O fato de o bem-estar ser uma grande pauta e haver muita informação disponível a esse respeito faz com que muitos consigam identificar, desde os primeiros sinais, quando não estão bem.

Pessoa sentada em posição meditativa, com ícone de play próximo, 73% concordam que assistir a vídeos no YouTube os ajuda a lidar com a ansiedade.

Fonte: Google/ Offerwise, YouTube Vibes Gen Z, n=1,000 entrevistas, 18-24 anos, Outubro/2022.

Outro forte traço da Geração Z é o humor. A “zoeira BR” é um santo remédio para rir das próprias tragédias, mas também uma ferramenta de percepção e análise do que acontece ao redor. É a juventude nacional mais uma vez redefinindo seus mecanismos de defesa, brincando com coisas sérias enquanto pensa sobre elas.

Ícone de vídeo assistido, com estrela brilhando ao canto. 91% já assistiram a vídeos de humor no YouTube para se desligar de sentimentos ruins.

Fonte: YouTube Vibes #7. Adultecer (s)em crise. Brasil, junho-outubro, 2021.

Na plataforma, não faltam espaços para falar de coisas importantes com graça, como é o caso do #segueofio, criado pelo site de notícias g1, para os que se sentem ansiosos ao acompanhar as notícias. Lá os espectadores são atualizados sobre os principais tópicos da semana, mas sem stress, de forma dinâmica e engraçada.

Outro canal, o Vida Simples, tem um formato “conversa de peito aberto”. Lá, Junior Kuyava compartilha ensinamentos que o tiraram de um estado de ansiedade e angústia e o levaram para uma nova fase, com mais simplicidade e significado. Sem amarras e de maneira franca, do jeito que os Gen Z gostam.

O canal Ludo Viajante, por sua vez, possui quase um milhão de assinantes e traz reflexões sobre temas do cotidiano, usando para isso ciência, filosofia e figurinhas de gatos tristes. O criador Thiago Souza se conecta à audiência com uma linguagem transparente e divertida, cheia de referências e analogias à cultura pop.

Vibe 3: isolamento (in)voluntário

Nascer com a internet é ter o mundo a um clique de distância. Não podemos esquecer que parte da Geração Z é nativa digital. No entanto, em tempos demasiado tecnológicos, sobram recursos de conexão e parecem faltar experiências de intimidade. No Brasil, por exemplo, 4% dos adolescentes afirmaram não possuir amigos próximos.3

Quando falamos em amor e sexo, essa juventude está buscando novas abordagens e códigos diferentes dos já estabelecidos. E por mais que tenham multidões de seguidores e milhares de mensagens em suas redes sociais, esses jovens não necessariamente possuem “bateria social” para encontrá-los.

Talvez por se voltar muito para si, essa geração está mais atenta à forma como se conecta com o outro e com o mundo. Esse isolamento, que de involuntário parece não ter nada, mostra uma priorização do relacionamento consigo mesmo.

Ícone de três usuários. Acima deles, um coração aberto. 57% dos entrevistados acreditam ser difícil manter amizades hoje em dia.

E existe juventude sem crise? Melhor, existe vida sem crise? Sabemos que não. Aproveitando isso, a criadora Gabbie Fadel criou a série “Pare de mi-mi-mi”, na qual lê e-mails de seguidores contando suas crises existenciais, que ela comenta, além de propor soluções.

Já Mariana Fazan traz em seu canal dicas de amor e sexo, em especial para o público LGBTQIAPN+. São recomendações sobre como superar um crush, como se sentir confortável na hora de perder a virgindade ou como sair do armário para a família e para o mundo.

Com mais de 785 mil inscritos em seu canal, Guilherme Pintto também fala de relacionamentos, especialmente os amorosos, abrindo o jogo com seus seguidores por meio de reflexões bem íntimas. Ele os orienta, por exemplo, a como não aceitar um “amor ruim” ou como aprender a fazer falta – vídeo que foi visto por mais de 4,2 milhões de pessoas.

Adultecendo sem (muita) crise

Nossa sociedade, feita de adultos para adultos, criou uma forma preconceituosa de lidar com os jovens. Fala-se muito de seus hormônios, de seu humor e outras construções etaristas, que de tanto serem repetidas quase viraram verdade.

Mas essas “quase verdades” são sobrepostas pelas vozes dos Gen Z quando criam suas próprias narrativas, procuram se entender enquanto dão risada e se equilibram em meio ao caos. Seja no YouTube, seja na vida, eles encaram o processo com coragem porque sabem que não cabem em caixinhas.

Fonte: Youtube Vibes

Fontes (3)

1 Oxford Economics User Survey. Brasil, maio de 2022

2 McKinsey, Addressing the unprecedented behavioral-health challenges facing Generation Z. Janeiro, 2022.

3 IBGE, Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, 2021.

Entrada de crianças com 5 anos no ensino fundamental

O Projeto de Lei 3.491/2019 que permite o acesso ao primeiro ano do ensino fundamental a crianças que tenham 5 anos, desde que completem 6 anos até o fim do ano, foi aprovado na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (30). A proposta vai contra decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de 2018, e de resolução atual do Ministério da Educação, de determinar que apenas crianças de 6 anos, completados até o dia 31 de março, possam ingressar no ensino fundamental. A proposta tramita em caráter conclusivo e segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso seja aprovado, irá para o Senado.

A proposta, da deputada Carla Zambelli (PSL-DF), permite que crianças que completem 6 anos até 30 de junho possam ser matriculadas no primeiro ano, a pedido dos pais, desde que haja vaga. Já as que cheguem a essa idade entre 1º de julho a 31 de dezembro podem ingressar no ensino fundamental, a pedido dos pais, desde que passem por avaliação psicopedagógica na escola.

Para a deputada, é injusto que uma criança que faz aniversário no dia “1º de abril não possa sair da pré-escola com seu colega nascido em 31 de março”. A deputada destacou que a nova regra faz valer o espírito da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9.394/96” que é de universalizar o acesso à educação.

“Caso a família, em conjunto com a escola, compreenda que a criança ainda não apresenta maturidade para seguir adiante, poderá decidir de acordo com o elevado interesse da criança. O que não se pode é, por uma decisão estatal, subverter o espírito da Constituição Federal, da Constituição Estadual e da própria LDB, restringindo o acesso das crianças à educação compatível com sua aptidão”, complementou a deputada.

Fonte: Gazeta do Povo

10 tendências tecnológicas via Gartner

O fim do ano está chegando e o Gartner já anunciou sua lista das 10 principais tendências tecnológicas estratégicas que as organizações precisam explorar em 2023. Analistas apresentaram suas descobertas durante o Gartner IT Symposium/Xpo, que acontece até quinta-feira (20/10).

“Para melhorar a posição financeira de sua organização em tempos de turbulência econômica, CIOs e executivos de TI devem olhar além da economia de custos para novas formas de excelência operacional, continuando a acelerar a Transformação Digital”, disse Frances Karamouzis, vice-presidente e analista do Gartner. “As tendências tecnológicas estratégicas do Gartner para 2023 são construídas em torno de três temas – otimizar, dimensionar e ser pioneiro – onde as tecnologias podem ajudar as organizações a otimizar a resiliência, operações ou confiança, dimensionar soluções verticais e entrega de produtos e ser pioneira com novas formas de engajamento, respostas aceleradas ou oportunidade”, explicou.

À medida que as redes vão além da conectividade pura, elas fornecerão insights usando análises integradas e os sistemas de baixo consumo coletarão energia diretamente da rede. Isso significa que a rede se tornará uma fonte de valor comercial direto

“No entanto, em 2023, entregar tecnologia não será suficiente. Esses temas são impactados por expectativas e regulamentações ambientais, sociais e de governança (ESG), que se traduzem na responsabilidade compartilhada de aplicar tecnologias sustentáveis. Todo investimento em tecnologia precisará ser comparado ao seu impacto no meio ambiente, tendo em mente as gerações futuras. ‘Sustentável por padrão’ como objetivo requer tecnologia sustentável”, disse David Groombridge, vice-presidente e analista do Gartner.

As principais tendências tecnológicas estratégicas para 2023 são:

Sustentabilidade

A sustentabilidade atravessa todas as tendências tecnológicas estratégicas para 2023. Em uma pesquisa recente do Gartner, os CEOs relataram que as mudanças ambientais e sociais são agora uma das três principais prioridades dos investidores, depois de lucro e receita. Isso significa que os executivos devem investir mais em soluções inovadoras projetadas para atender à demanda ESG para atender às metas de sustentabilidade. Para fazer isso, as organizações precisam de uma nova estrutura de tecnologia sustentável que aumente a eficiência energética e de materiais dos serviços de TI, permita a sustentabilidade empresarial por meio de tecnologias como rastreabilidade, análise, energia renovável e IA e implemente soluções de TI para ajudar os clientes a atingir suas próprias metas de sustentabilidade.

Metaverso

O Gartner define um Metaverso como um espaço coletivo virtual 3D compartilhado, criado pela convergência da realidade física e digital virtualmente aprimorada. Um Metaverso é persistente, proporcionando experiências imersivas aprimoradas. O Gartner espera que um Metaverso completo seja independente de dispositivo e não seja de propriedade de um único fornecedor. Terá uma economia virtual própria, habilitada por moedas digitais e tokens não fungíveis (NFTs). Até 2027, o Gartner prevê que mais de 40% das grandes organizações em todo o mundo usarão uma combinação de Web3, Nuvem, Realidade Aumentada e gêmeos digitais em projetos baseados em Metaversos destinados a aumentar a receita.

Superaplicativos

Um superaplicativo combina os recursos de um aplicativo, uma plataforma e um ecossistema em um único aplicativo. Ele não apenas possui seu próprio conjunto de funcionalidades, mas também fornece uma plataforma para terceiros desenvolverem e publicarem seus próprios miniaplicativos. Até 2027, o Gartner prevê que mais de 50% da população global serão usuários ativos diários de vários superaplicativos.

“Embora a maioria dos exemplos de superaplicativos sejam aplicativos móveis, o conceito também pode ser aplicado a aplicativos clientes de desktop, como Microsoft Teams e Slack, com a chave sendo que um superaplicativo pode consolidar e substituir vários aplicativos para uso de clientes ou funcionários”, disse Karamouzis. .

Adaptive AI

Os sistemas de IA adaptável visam treinar continuamente os modelos e aprender em ambientes de tempo de execução e desenvolvimento com base em novos dados para se adaptar rapidamente às mudanças nas circunstâncias do mundo real que não estavam previstas ou disponíveis durante o desenvolvimento inicial. Eles usam feedback em tempo real para mudar seu aprendizado dinamicamente e ajustar as metas. Isso os torna adequados para operações em que mudanças rápidas no ambiente externo ou metas corporativas em constante mudança exigem uma resposta otimizada.

Digital Immune System

76% das equipes responsáveis ​​por produtos digitais agora também são responsáveis ​​pela geração de receita. Os CIOs estão procurando novas práticas e abordagens que suas equipes possam adotar para fornecer esse alto valor comercial, além de mitigar riscos e aumentar a satisfação do cliente. Um sistema imunológico digital fornece esse roteiro.

Digital Immune System combina insights baseados em dados sobre operações, testes automatizados e extremos, resolução automatizada de incidentes, engenharia de software nas operações de TI e segurança na cadeia de suprimentos de aplicativos para aumentar a resiliência e a estabilidade dos sistemas. O Gartner prevê que, até 2025, as organizações que investirem na criação de Digital Immune System reduzirão o tempo de inatividade do sistema em até 80% – e isso se traduz diretamente em maior receita.

Observabilidade aplicada

Os dados observáveis ​​refletem os artefatos digitalizados, como logs, rastreamentos, chamadas de API, tempo de permanência, downloads e transferências de arquivos, que aparecem quando qualquer parte interessada realiza qualquer tipo de ação. A observabilidade aplicada alimenta esses artefatos observáveis ​​em uma abordagem altamente orquestrada e integrada para acelerar a tomada de decisões organizacionais .

“A observabilidade aplicada permite que as organizações explorem seus artefatos de dados para obter vantagem competitiva”, disse Karamouzis. Quando planejada estrategicamente e executada com sucesso, a observabilidade aplicada é a fonte mais poderosa de tomada de decisão orientada por dados”, completou.

Confiança, gerenciamento de riscos e segurança da IA

​​Muitas organizações não estão bem preparadas para gerenciar os riscos da IA. Uma pesquisa do Gartner nos EUA, Reino Unido e Alemanha descobriu que 41% das organizações sofreram uma violação de privacidade de IA ou um incidente de segurança. No entanto, essa mesma pesquisa descobriu que as organizações que gerenciavam ativamente o risco, a privacidade e a segurança da IA ​​obtiveram melhores resultados nos projetos de IA. Mais de seus projetos de IA passaram do status de prova de conceito para produção e alcançaram mais valor comercial do que os projetos de IA em organizações que não gerenciavam ativamente essas funções.

As organizações devem implementar novos recursos para garantir a confiabilidade, confiabilidade, segurança e proteção de dados do modelo. O gerenciamento de confiança, risco e segurança da IA ​​(TRiSM) exige que participantes de diferentes unidades de negócios trabalhem juntos para implementar novas medidas.

Plataformas de Nuvem do setor

Elas oferecem uma combinação de Software como Serviço (SaaS), Plataforma como Serviço (PaaS) e Infraestrutura como Serviço (IaaS), fornecendo conjuntos de recursos modulares específicos do setor para dar suporte a casos de uso de negócios específicos. As empresas podem usar os recursos empacotados das plataformas de Nuvem do setor como blocos de construção para compor iniciativas de negócios digitais exclusivas e diferenciadas, proporcionando agilidade, inovação e tempo reduzido de lançamento no mercado, evitando o aprisionamento. Até 2027, o Gartner prevê que mais de 50% das empresas usarão plataformas de nuvem do setor para acelerar suas iniciativas de negócios.

Engenharia de plataforma

A engenharia de plataforma é a disciplina de construção e operação de plataformas de desenvolvimento interno de autoatendimento para entrega de software e gerenciamento do ciclo de vida. O objetivo da engenharia de plataforma é otimizar a experiência do desenvolvedor e acelerar a entrega de valor ao cliente pelas equipes de produto. O Gartner prevê que 80% das organizações de engenharia de software estabelecerão equipes de plataforma até 2026 e que 75% delas incluirão portais de autoatendimento para desenvolvedores.

Wireless

Embora nenhuma tecnologia seja dominante, as empresas usarão um espectro de soluções sem fio para atender a todos os ambientes, desde Wi-Fi no escritório, serviços para dispositivos móveis, serviços de baixo consumo de energia e até conectividade de rádio. O Gartner prevê que até 2025, 60% das empresas usarão cinco ou mais tecnologias sem fio simultaneamente.

À medida que as redes vão além da conectividade pura, elas fornecerão insights usando análises integradas e os sistemas de baixo consumo coletarão energia diretamente da rede. Isso significa que a rede se tornará uma fonte de valor comercial direto.

Serviço
www.gartner.com

Via: Inforchannel

Dia Nacional da Alfabetização – 14 de Novembro

“Alfabetizar é acender uma luz que jamais será apagada. É iluminar um futuro próximo e também distante. É deixar uma marca útil que se eternizará. Alfabetizar é mais uma forma de amar.”

Augusta Schimidt

No Dia da Alfabetização, a comunidade escolar e familiar costumam se unir na prática de atividades que auxiliem no processo de conscientização da importância em construir um país livre do analfabetismo. Neste dia você pode aproveitar para: Realizar um concurso de poesia, incentivando os alunos a produzir seus próprios poemas; Desenhar e pintar algo relacionado sobre viver em um país alfabetizado ou Fazer um concurso de soletrar/ditado.

Software gestão social

A Plataforma Gestão 360 – Social, é um software na nuvem, para órgãos, obras sociais, associações e entidades filantrópicas ou não, que atuam com gestão social e ofertam serviços de abordagem a pessoas em situação de rua, às famílias em situação de vulnerabilidade, atendimento odontológico, atendimento médico, atendimento psicológico, acolhimento, convivência, creche e educação infantil, mapeamento e entrega de benefício social(cesta básica, segurança alimentar, cadeira de rodas, muleta, etc), empréstimo solidário, oficina de cursos livres, curso/colocação de jovem aprendiz. O software atende também secretarias de estados ou municípios, compreendendo os serviços prestados pelas secretarias de assistência social, secretarias de educação, SEAS, CRAS e CREAS. A gestão de compras, gestão financeira, gestão de patrimônio e o fluxo de caixa também são contemplados.

A Plataforma Gestão 360 – Social é leve e na nuvem, totalmente modularizada, multi unidade/equipamento, integrada e com único acesso, assim, o número de trabalhos serão reduzidos, aumentando a produtividade dos colaboradores e gerando mais credibilidade aos parceiros e apoiadores. Ao adotar a plataforma sua instituição perceberá:

  • O foco no resultado e não nos processos operacionais;
  • Melhoria na gestão das pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade;
  • Melhoria na tomada de decisão das áreas gerenciais;
  • Melhoria na prestação de serviços a jovens e adolescentes;
  • Aumento da produtividade das equipes envolvidas;
  • Diminuição dos indicadores sociais de vulnerabilidade;
  • Controle e gestão financeira eficiente;
  • Melhoria na prestação de contas junto a parceiros e órgãos responsáveis;
  • Profissionalização junto aos parceiros da entidade/órgão;
  • Melhoria na gestão das unidades/equipamentos para secretarias municipais ou estaduais.

A Plataforma foi desenvolvida por quem entende de gestão, com as melhores práticas e tecnologias do mercado, e o melhor, é SaaS, ou seja, Software as a Service, que é uma forma de disponibilizar softwares e soluções de tecnologia por meio da nuvem, como um serviço. Com esse modelo a sua instituição não precisa instalar, manter e atualizar hardwares ou softwares, ou seja, o acesso é fácil e simples: apenas é necessária a conexão com a internet. Os aplicativos SaaS da Seta também são chamados de software baseados na web, software sob demanda ou software hospedados. Independente do nome, eles são executados nos servidores das empresas provedoras, que têm a responsabilidade de gerenciar o acesso e manter a estrutura de segurança de dados, conectividade e servidores necessários para o serviço. Por que 360? Nosso software atua em todas áreas da sua instituição, integrando informações de forma fácil e direta, fornecendo um panorama completo, gerando e suprindo as demandas.

Transforme a gestão da sua instituição com o Gestão 360 – Social.

Software gestão escolar

A Plataforma Lápis 360 é leve, totalmente modularizada, integrada, multi unidade escolar e com único acesso, assim, os trabalhos são reduzidos, aumentando a produtividade dos colaboradores, professores e coordenadores

5G

A consolidação do uso do 5G permitirá o desenvolvimento de novas tecnologias e serviços digitais em todo o mundo. O novo padrão garante conexão mais rápida e de baixíssima latência, o que permitirá que robôs, carros autônomos, indústria 4.0 e soluções de telemedicina, dentre outras, sejam amplamente utilizados pela população.

O futuro do 5G será marcado também pelo uso de redes corporativas privadas. Empresas como a Huawei, por exemplo, já testam os impactos da internet mais veloz no gerenciamento de robôs.

Atualmente, a gigante chinesa utiliza o 5G para administrar máquinas automatizadas, que operam em um centro de logística localizado em Sorocaba (SP). A adoção do 5G no local permitiu que os robôs funcionassem sem a interrupção da internet, trazendo melhorias significativas para a empresa.

5G garante maior produtividade

No geral, a eficiência operacional do centro de logística da Huawei aumentou em 25% com o uso de robôs. O tempo do ciclo de produção foi reduzido em 30% com a adoção do novo padrão de conectividade, que impactou também a eficiência do giro de estoque em 20%.

A Huawei destacou ainda que a rede testada pela empresa eliminou totalmente o uso de papel no controle manual da logística de mercadorias. Além disso, os robôs erradicaram erros operacionais na unidade de Sorocaba.

Telemedicina e carros automatizados

O 5G será responsável pela ampliação de serviços de telemedicina no Brasil. A prática, regulamentada no país no início de 2022, deve ser aprimorada com o uso da internet de dados de baixa latência.

A estabilidade da rede 5G resultará na oferta de uma conexão mais segura, rápida e confiável para consultas online e cirurgias remotas. Em São Paulo, o projeto OpenCare 5G está testando a internet na automação do serviço de tomografia e de ultrassom no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP).

Foram instaladas duas antenas 5G no local e a performance da rede será avaliada pelo OpenCare 5G durante os próximos dois anos. A proposta do projeto é criar um serviço de avaliação remota de laudos médicos e exames.

Já na companhia Vale do Rio Doce, veículos automatizados estão se transformando em realidade com o uso de tecnologias disruptivas no Brasil. A empresa possui um projeto digital que gerencia um sistema de sete robôs móveis, no qual as máquinas operam inspecionando a manutenção de equipamentos da mineradora.

Embora o futuro do 5G represente um avanço tecnológico para empresas que apostam em inovação digital, a adoção da internet de dados de baixa latência acontece de forma gradativa no país.

Segundo entrevista de Giovanni Cerri, presidente dos Conselhos dos Institutos de Radiologia (InRad) e do InovaHC do HCFMUSP, para o Uol, o país necessita investir mais em infraestrutura da rede 5G.

Enquanto isso, a consultoria IDC Brasil realizou uma pesquisa chamada “Futuro da Conectividade do Consumidor na América Latina”, que mostra que apenas 22% dos entrevistados pretendem usar o 5G nos próximos dois meses.

Fonte: Embratel

Uma teoria: Big Five

Entre os psicólogos, tem crescido o reconhecimento de que é possível analisar a personalidade humana em cinco dimensões, conhecidas como Big Five: abertura a novas experiências, extroversão, amabilidade, consciência (também traduzida como conscienciosidade, do inglês conscientiousness) e estabilidade emocional (em inglês, usualmente identificada na carga de instabilidade emocional, ou neuroticism). Os Big Five são resultado de uma análise das respostas de questionários sobre comportamentos representativos de todas as características de personalidade que um indivíduo pode ter. Quando aplicados a pessoas de diferentes culturas e em diferentes momentos do tempo, as respostas a esses questionários demonstraram ter a mesma estrutura, o que deu origem à hipótese de que os traços de personalidade dos seres humanos se agrupam efetivamente em torno de cinco grandes domínios.

O pioneirismo da teoria é atribuído a Gordon Allport e colegas que, em meados dos anos 30, buscaram nos dicionários todos os adjetivos que poderiam descrever atributos de personalidade (como por exemplo: “amável”, “agressivo” etc). Na década de 40, Raymond Catell reduziu a lista de adjetivos para 171 termos e depois os agrupou por afinidade em 35 conjuntos.

A partir dos anos 60, pesquisas de grande amostragem detectaram que cinco fatores principais resumiam a variação existente. Os autores que mais contribuíram ao modelo à época, considerados os “pais” da teoria, foram: Lewis Goldberg, Robert R. McCrae e Paul T. Costa, Jerry Wiggins e Oliver John.

Para ressaltar a importância do tema, John, que atua como professor de psicologia na Universidade da Califórnia em Berkley e é autor do The Big Five Personality Test, um dos mais robustos testes de avaliação dos traços de personalidade, analisa que pela primeira vez na história é possível entender o que acontece com os traços de personalidade. “Temos a chance de conectá-los às escolas, e as competências socioemocionais são atributos que não podemos subestimar”, afirma.

O professor de Berkley explica que a teoria dos Big Five tem sido comprovada por diversos pesquisadores independentes ao redor do mundo. “É incrível que estudiosos do Brasil também encontrem as mesmas respostas. Isso significa que as pessoas podem trabalhar juntas em busca do que funciona, ao invés de ficar dizendo que isso é meu ou seu. Eu não sou dono da teoria dos Big Five e você não precisa me pagar royalties (compensações). Ela (teoria) funciona como um código aberto”.

Domínios do Big Five

Grande parte das experiências desenvolvidas por pesquisadores utiliza escalas e testes para medir aspectos particulares da personalidade e enquadrá-los em ao menos um dos domínios dos Big Five. Abaixo, o esquema proposto por John e Srivastava (1999) e citado em Almlund et al (2011) para enquadrar os domínios capturados por escalas e testes nos cinco grandes grupos dos Big Five:

Abertura a novas experiências: tendência a ser aberto a novas experiências estéticas, culturais e intelectuais. O indivíduo aberto a novas experiências caracteriza-se como imaginativo, artístico, excitável, curioso, não convencional e com amplos interesses.

Consciência: inclinação a ser organizado, esforçado e responsável. O indivíduo consciente é caracterizado como eficiente, organizado, autônomo, disciplinado, não impulsivo e orientado para seus objetivos (batalhador).

Extroversão: orientação de interesses e energia em direção ao mundo externo e pessoas e coisas (ao invés do mundo interno da experiência subjetiva). O indivíduo extrovertido é caracterizado como amigável, sociável, autoconfiante, energético, aventureiro e entusiasmado.

Amabilidade: tendência a agir de modo cooperativo e não egoísta. O indivíduo amável ou cooperativo se caracteriza como tolerante, altruísta, modesto, simpático, não teimoso e objetivo (direto quando se dirige a alguém).

Estabilidade Emocional: previsibilidade e consistência de reações emocionais, sem mudanças bruscas de humor. Em sua carga inversa, o indivíduo emocionalmente instável é caracterizado como preocupado, irritadiço, introspectivo, impulsivo, e não-autoconfiante.

Fonte: Porvir